Sentado à mesa, eu não conseguia tirar os olhos delas.
Giulia se revezava entre dar pequenas colheradas da sopa para Serena e levar uma garfada à boca, os cabelos caindo sobre o rosto em alguns momentos, que ela empurrava para trás com um gesto delicado.
Era estranho… e ao mesmo tempo familiar.
Observar a forma como ela olhava para nossa filha — com tanto cuidado, tanta atenção — mexia comigo de um jeito que eu não sabia explicar. Ela parecia cansada, exausta até, mas ainda assim, cada movimento dela era carregado de amor.
Quando terminamos, Giulia pegou os pratos e disse, quase num reflexo:
— Eu tiro a mesa.
Me levantei antes mesmo que ela pudesse dar o segundo passo.
— Deixa que eu faço isso. — disse, pegando os pratos das mãos dela. — Você já fez muito.
Ela hesitou por um instante, depois assentiu com um pequeno sorriso.
— Então eu vou dar banho nela. — falou, ajeitando Serena no colo. — Depois você pode vir até lá… o banheiro é no fim do corredor.
Assenti, observando enquanto ela