O campus estava diferente naquela manhã. O sol parecia mais tímido, como se hesitasse em iluminar o dia. Estacionei minha moto, tirei o capacete e olhei ao redor procurando por ela.
Nada.
Sem Giulia me esperando na entrada com aquele sorriso sonolento e o cabelo preso em um coque bagunçado. Sem o café que ela sempre segurava para mim, mesmo sabendo que eu reclamava do gosto. Aquilo me deixou inquieto, como se tivesse esquecido algo importante em casa.
Peguei o celular e mandei uma mensagem.
— Bom dia, sumida. Tá tudo bem?
Demorou alguns minutos para que a resposta chegasse. Tempo suficiente para minha mente fabricar mil motivos absurdos para sua ausên