A casa estava estranhamente silenciosa quando entrei. Meus passos ecoavam pelo corredor de mármore, a luz suave das luminárias refletindo nos quadros caros pendurados na parede. Tão fria… tão perfeita.
Soltei o ar em um suspiro pesado. Eu odiava essa sensação de estar entrando em um lugar onde ninguém realmente… vivia.
Depois de largar o casaco na escada, olhei para cima. Luz vinha do segundo andar, especificamente do escritório do meu pai. Era sábado à noite e ele certamente estaria lá — como sempre, um livro nas mãos, uma taça de vinho ao lado, a lareira acesa.
Eu devia subir? Devia abrir uma brecha depois de anos de diálogos restritos a “como está a faculdade” e “você t