Capítulo 17

“O passado nunca morre. Ele só espera a hora certa para foder com o seu presente.”

Matteo

A mansão estava mergulhada em silêncio quando cheguei. Meus homens se dispersaram com um simples aceno, e eu subi as escadas em passos pesados, ainda com a adrenalina queimando nas veias. O leilão, Angeline, aquele olhar perdido dela… nada me deixava em paz.

Abri a porta do meu quarto e encontrei Martina sentada na beira da minha cama, como se fosse dona de algo que nunca lhe pertenceu. Estava arrumada demais para quem deveria estar dormindo. Vestido curto, salto ao lado, perfume doce que invadia minhas narinas sem pedir permissão.

— Estava te esperando, Matteo. — a voz dela saiu doce, ensaiada, carregada de um charme forçado que me enojava.

Fechei a porta com força.

— Você não aprende mesmo, não é, Martina?

Ela se levantou, o sorriso estampado como uma máscara.

— Só queria saber onde você estava. São quase três da manhã.

— Onde eu estava não te diz respeito.

O sorriso dela se contraiu,
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