CAPÍTULO 63
Entre a banheira e a lembrança, o duelo entre irmãos continua
Alinna entrou no banheiro silenciosamente, os cabelos ainda levemente bagunçados pelo vento da Toscana. Eduard a seguiu, parando ao lado dela com um sorriso nos lábios.
— Ei — ela disse, encarando-o com uma sobrancelha arqueada —, eu consigo fazer isso.
— Eu sei — ele respondeu, com um tom calmo, quase devoto. — Mas eu faço melhor. Você só tira... eu desejo. Cada pedacinho. E já, já nosso bebê vai esticar bem essa barriguinha. Você vai ficar linda, sabia?
Ela sorriu, vencida pela ternura.
Ele a despiu com delicadeza, como se cada pedaço de pano revelasse um segredo precioso. Quando ela ficou nua, entrou na banheira e se deitou na água morna, deixando o corpo relaxar. Eduard se sentou no chão, ao lado da banheira, apenas observando.
— Como você sabe? — ela perguntou, com os olhos fechados.
— Eu vi no meu sonho. Só que... lá, esse bebê não era do Caio.
Ela abriu os olhos, surpresa.
— E como vai ser isso pra voc