Mentiras que Matam

CAPÍTULO 34

Às vezes, o amor morre onde a verdade é silenciada.

Horas depois, quando o céu já escurecia e a mansão estava silenciosa, uma nova cena se desenhava.

A porta do quarto de Alinna se abriu devagar.

— Caio... — ela disse, com a voz tão baixa que parecia medo.

Ele entrou devagar. Trazia nos olhos algo entre preocupação e esperança.

—Vim saber se você está melhor. Passei o dia

Preocupado. Foi ao médico?

— Eu... estou grávida.

Caio ficou em choque por um segundo. Os olhos se arregalaram, como se o tempo tivesse congelado ao redor. Depois, um sorriso rasgou-lhe o rosto.

Um sorriso limpo, puro. De quem nunca esperou um milagre, mas acabou recebendo um.

— Meu Deus… sério? — ele se aproximou, ajoelhando-se à frente dela. — A gente vai ter um filho?

Ela não respondeu, os olhos marejados… mas ainda sem brilho.

Caio a puxou devagar, abraçando-a com ternura.

— Isso é tudo o que eu queria. A gente pode fugir, Ali. De verdade agora. A gente tem um motivo. Um futuro.

Ela fechou os olhos
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