CAPÍTULO 55
Ele a teve… mas ainda não venceu. E agora, começa o jogo mais sujo.
3h12 da madrugada.
Eduard acordou com o corpo mole e a mente elétrica. Sentia-se exausto e ao mesmo tempo absurdamente vivo. A nuca suava levemente, o lençol estava desarrumado, e o perfume de Alinna — misturado com o próprio gozo — ainda pairava no quarto como um lembrete sagrado do que haviam feito naquela noite.
Sorriu.
— Caralho… — sussurrou para si mesmo. — Nunca transei tanto em tão pouco tempo.
Sentou-se na cama devagar, olhou para ela: dormia com a expressão tranquila, os cabelos espalhados no travesseiro, a boca entreaberta. Uma visão de paz depois de uma guerra de corpos.
Se levantou sem fazer barulho, desceu as escadas e foi direto até o móvel de bebidas. Pegou o uísque mais encorpado que encontrou. Encheu um copo generoso e tomou metade de uma vez.
Voltou devagar para o andar de cima. O silêncio da casa toscana era espesso, como se o mundo inteiro estivesse dormindo, menos ele. Sentou-se na pol