CAPÍTULO 25
Quando o corpo trai o coração
O sol começava a desaparecer atrás das colinas da Toscana, tingindo o céu com tons alaranjados que pareciam ter sido pintados à mão. Alinna se sentou sobre a toalha no jardim, mordiscando uma fruta enquanto observava Eduard arrumar tudo para o piquenique. O silêncio era leve, e pela primeira vez em dias, ela sentia que conseguia respirar.
Ele a observava com um misto de admiração e desejo. O sorriso contido dela, o jeito como segurava o copo de vinho, os cabelos soltos tocando os ombros... tudo nela gritava por ele.
— Você está bem? — ele perguntou, sentando ao lado dela com duas taças.
Ela assentiu com um sorriso sutil.
— Melhor agora. O dia foi... leve.
Ele estendeu a mão e tocou os cabelos dela.
— E você está linda. Alinna... posso?
Ela mal teve tempo de responder. O beijo veio quente, devagar, com gosto de vinho e urgência. Ela retribuiu. Sem medo, sem culpa. Apenas sentindo. A língua dele explorava sua boca com fome, mas respeito. A mão