CAPÍTULO 24
Quando o silêncio também toca a pele
A noite já havia se instalado quando eles voltaram para a casa na Toscana. As estrelas brilhavam alto, e a brisa fresca balançava as cortinas da varanda. O caminho de volta foi em silêncio, mas um silêncio que dizia mais do que palavras. Alinna olhava pela janela, pensativa. Eduard, de mãos firmes no volante, desviava o olhar vez ou outra para observá-la.
Ao chegarem, ele desceu primeiro e correu para abrir a porta do carona para ela. Estendeu a mão.
— Venha, meu amor. Ainda quero te mostrar uma coisa.
Ela aceitou sem dizer nada. Ele a conduziu até os fundos da casa. Um jardim iluminado por tochas discretas, flores aromáticas e uma rede estendida entre duas árvores antigas. Havia uma bandeja com chá e biscoitos sobre uma mesa de ferro forjado.
— Você preparou isso? — ela perguntou, surpresa.
— Eu… Pedi para preparar. Mas pensei em cada detalhe. Quis que tivesse um pouco do que você merece. — Ele segurou as duas mãos dela. — Paz.
Ela so