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A Espada que Ele mesmo Forjou

CAPÍTULO 27

Quando o amor morre, nasce o silêncio da rendição

Eduard permaneceu parado, imóvel na cozinha, enquanto o som dos passos de Alinna sumia pela escada.

As palavras dela ainda vibravam no ar, como navalhas.

“Você não é nem 1% do homem que meu pai foi.”

A frase ecoava na mente dele como um tiro no meio do peito.

E ele, o todo-poderoso Eduard Bastien Moreau, não conseguia respirar direito.

Jogou a xícara na pia com raiva. A porcelana estourou em mil pedaços.

Subiu as escadas como um furacão. O sangue pulsando nas têmporas.

Abriu a porta do quarto com força.

— O que você quis dizer com aquilo?! — gritou, com os olhos faiscando.

— Vai, Alinna! Fala! O que vai fazer?

Ela estava sentada na beira da cama, com o rosto calmo, os olhos secos.

Mas era o tipo de calma que doía de olhar.

Era a morte da emoção. A morte da luta.

Ela não recuou. Não gritou. Apenas levantou os olhos e disse:

— Sente-se, Eduard.

Ele travou, surpreso com o tom.

Lento, como quem se vê sem saída, obedeceu.

Ela
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