CAPÍTULO 41
Quando o corpo está saciado, mas a alma ainda sangra.
Sem responder, Alinna se levantou nua. Caminhou em silêncio até o rio, mergulhou e deixou que a água lavasse o corpo e as confusões da mente. Quando saiu, vestiu-se devagar.
Mas sua mente, essas palavras repetiam em loop.
— Caralho… não para… vai! Estou g0zando novamente, porra! Aaaaaah! Cara... lhoooo! Morri!
— Você é perfeita. Que sexo… incrível.
Sem olhar para Eduard que estava deitado nu. Com os braços atraz da cabeça, olhando paravo céu.
— Te espero no carro — disse, firme.
Eduard franziu a testa.
— Espera, Alinna... como assim "te espero no carro"?
Ela se virou.
— Não foi isso que você quis? Como você mesmo falou? Me foder? Que me separou do Caio por desejo, tesão?
— Alinna, quer conversar?
— Sabe, Eduard, eu sei que você é mais velho que eu. Aliás, eu nem sei nada sobre você. Mas eu sei ler entrelinhas. E vou te mostrar uma coisa: eu também adorei nosso sexo. Você me fez gozar muito, e foi incrível. E as duas