Ela me olha, confusa.
— Você não vai ver seu pai?
Ainda me recupero da conversa com Lola. Respiro pesadamente, mas mantenho o rosto calmo. Sorrio para ela.
— Sim. Quero que ele me veja com você. Você contou a ele?
Ela cora e sorri levemente.
— Não... fiquei com medo de deixá-lo agitado. Conversamos sobre várias coisas, mas evitei falar sobre nós.
Beijo sua testa e a olho com muito amor:
— Esse tipo de emoção pode. Ao contrário, ele vai ficar feliz. E acredito que isso até ajude na recuperação. Assim como Lola — olho para ela, que nos observa. — Meu pai se culpa por você ter ficado no escuro sobre nós por tanto tempo.
Ela sorri para mim.
— Que bom... não vejo a hora de contar para ele. Ele torcia tanto por nós. Nunca me disse claramente, mas eu sentia isso quando ele perguntava de você.
Marina se afasta de mim e abraça Lola. Ouço quando diz:
— Lola, depois que eu falar com Lúcio, volte para casa com Santino. Eu fico com ele. Será um prazer.
— Está certo. Quero tomar um banho, descansar