Zayra é uma garota de 19 anos que vive em uma sociedade dividida entre os seres humanos e seres místicos. Até que em uma de suas caminhadas ela conhece o Ravi um elfo bem simpático, e dali em diante sua vida muda de cabeça para baixo. E com uma pérola Desconhecida procurada por todos, pode se tornar seu maior pesadelo, e suas origens descohecidas, podem dificultar mais essa jornada.
Ler maisZayra! Vem aqui! – Ouço minha mãe me chamar, sentei-me na cama olhando para o nada, acabara de acordar e já estou vendo que minha mãe vai arrumar uma confusão comigo. Essa semana está sendo a mais estressante de todas, minha mãe está insistindo para que eu faça uma faculdade de medicina na qual eu não tenho o menor interesse, me levantei preparando meu psicológico para o que a mesma ia dizer.
- Senhora... – Cheguei na cozinha e já me sentei na mesa colocando um pouco de café na xícara que está na minha frente.
- Acho que você já sabe do que quero falar né? – Concordei, coloquei minhas mãos em minhas têmporas e ali massageei. E como previsto, a mesma começou a discutir o assunto da semana!
Bom, agora um pouco de contexto...
O mundo em que vivo é dividido por 2 partes, a parte humana e a parte mística, onde lá habitam seres mágicos, e que são considerados perigosos desde que me entendo por gente, ninguém pode entrar na floresta ``proibida´´ mas ela não é tão proibida hoje em dia pelo simples fato de que agora o governo não tá nem ai. – Minha cidade é conhecida pelas suas riquezas, mais especificamente pérolas, pérolas onde vivo, são consideras riqueza, poder e dinheiro, vamos dizer que minha classe social não é a mais alta, tudo bem, já foi mais baixa, porém com uma irmã medica e um irmão advogado é difícil não subir de classe. Classe social no meu país é levada bem a sério, e todos querem subir na vida, para obter vantagens com o poder. – Minha mãe vive falando da faculdade de medicina, porque eu já falei pra ela que gostaria de estudar os seres místicos, e parece que ela não levou muito bem essa notícia. Os seres místicos são uma paixão minha desde pequena, eu só vi um destes seres uma vez, quando eu tinha 8 anos, lembro-me perfeitamente deste dia pois, foi o dia em que meu pai desapareceu, pois é ele sumiu e nunca mais voltou, e quando eu soube dessa notícia meu mundo desabou, senti como se tudo estivesse arruinado, então acabei correndo para a floresta onde ninguém entra e sai de lá vivo, lembro de entrar na floresta e avistar um Dríade, que resumindo são seres com a aparência de humana, a diferença é que eles tem uma pele com textura de madeira, e longas raízes que saem pelos seus pés, e algumas folhas espalhadas pelo corpo eles são meio que conhecidos como os espíritos da floresta. – Claro não existem só eles, mas são os mais comuns de se encontrar em uma floresta ou campo. Eu não tive a oportunidade de ver de perto, pois foi muito rápido ele passou depressa e só pude ver pouca coisa. Eles não matam pessoas que não apresentam ameaça, ele normalmente matam nesta floresta, pois a maioria das pessoas que veem querem algo, seja destruir o habitat deles ou não sei, procurar a pérola.
O que é essa pérola? Você deve estar se perguntando, bom, ela é uma pérola muito procurada pelo governo, eu não sei o que ela faz, o governo oculta total a função da pérola.
Minha mãe terminou o sermão e seguiu para a cozinha, enquanto eu me sentava no sofá e ligava a televisão, a porta foi aberta e de lá a Ravenna entra sorridente. – Eu tenho 2 irmãos a Ravenna e o Zack, eles são gêmeos, e são 2 anos mais velhos que eu, por isso já trabalham, e eu estudo e recebo sermão da minha mãe, na verdade eu acabei de terminar meus estudos então, vou fazer uma faculdade que minha mãe insiste que não dá futuro.
- Cadê o Zack? Vocês não saem no mesmo horário? – Questionei a Ravenna, pois, apesar dos dois trabalharem em áreas diferentes, eles acabam por sair o mesmo horário.
- Ele me enviou uma mensagem dizendo que vai sair mais tarde, o que tem pro almoço? – Ela me perguntou entrando na cozinha sem me deixar falar. Me afundei mais no sofá, sim eu deveria fazer algo mais produtivo...
- Zayra! – Minha mãe me chama e eu me levanto do sofá, chegado lá ela me pede para eu me sentar. - Então, a Ravenna acabou de me contar que estão estagiando lá no hospital onde ela trabalha, bem que você poderia tentar, vai que você se interessa por medicina. – Minha mãe fala sorrido enquanto o meu sangue ferve! Essa é a gota d`água, como ela tem coragem de interferir nesse tipo de decisão que necessariamente eu tenho que tomar.
- Mãe, entenda de uma vez por todas! Eu não vou fazer medicina, não vou fazer direito, nem nada desse tipo, sabe porquê? Porque essa decisão sou eu que tenho que tomar e não a senhora, então, licença. – Falei quase gritando e me retirei da cozinha, porque eu não posso fazer o que eu gosto, porque ela tem tanto preconceito com a minha faculdade?
Peguei meu celular e enviei uma mensagem pro meu grupo de amigos, que é composto por, Heitor, Otto, eu e a Eloá. – Eles rapidamente pediram para se encontrarem na praça principal, que ficava em volta de vários comércios, normalmente é o ponto turístico mais visitado, então encontramos bastante jovens e adultos. – Nem me dei ao luxo de me arrumar, peguei a primeira roupa do guarda-roupa e nem fiz questão de arrumar os cabelos, chegando lá avisto a minha amiga de pele negra, cabelos cacheados e olhos em um tom acinzentado, ela vestia uma blusa branca, com girassóis espalhados, e um moletom cinza. – Dei um sorriso e a cumprimentei com um abraço e um beijo na bochecha.
- Cadê os meninos? – Perguntei pois não estava vendo nenhum junto a garota a minha frente.
- Eles falaram comigo a pouco, disseram que foram comprar comida. – Disse a garota com suas mão enfiadas em sua calça moletom cinza. – Mas esquecendo eles um tempinho, você não está com uma cara muito boa. – Ela continua, eu sabia que não daria para esconder dela, ela me conhece melhor do que eu mesma. – Brigou com sua mãe?
- Briguei, ela não quer aceitar o falto de eu querer fazer uma faculdade diferente da que ela quer, já discutimos várias vezes sobre isso, mas hoje ela falou sobre um estágio, e bom... Acabei gritando com ela. – Neste momento imaginei minha mãe uma fera comigo por ter gritado com ela, se eu chegar em casa e conseguir sair viva, já vai ser uma conquista. - No momento em que a Elo iria falar os dois garotos apareceram a nossa frente, o Otto como sempre contente já o Heitor... Não posso dizer a mesma coisa. – Os dois já eram amigos antes de virarmos um grupo, eles se conheceram quando ainda eram crianças. Otto tem cabelos pretos e meio ondulados, olhos castanhos e uma pele negra, mas não chega a ser muito escuro, já o Heitor é o tipo príncipe encantado dos filmes, loiro, olhos verdes e uma pele branca que chega a brilhar. – Nosso grupo é bem unido nos conhecemos quando entramos o ensino médio, desde então viramos esse grupo.
- Acreditam que o salgado que comprávamos de 2,50 agora está de 3,50 isso é um absurdo, esse país está cada vez mais capitalista. – Reclama Heitor, esse garoto adora reclamar, mas no fundo é um amor.
- Deixa de reclamar Heitor, semana passada você reclamou da sua conta de água, e olha que não é nem você que paga! – Eloá retruca fazendo uma careta de desaprovação. – O Heitor revira os olhos e tira da sacola que estava em mãos dois salgados e entrega um pra cada.
- Esses dias eu vi em um noticiário que o governo está quase proibindo a entrada de pessoas na floresta. – Comentei passando a mão pelos meus cabelos loiros. – Eles disseram que está muito perigoso.
- Também, a quantidade de gente que morre por conta dos Dríades não é de se surpreender. – Disse Otto olhando para o campo de futebol vazio a nossa frente.
- Eles devem querer a pérola... – Comentei atraindo a atenção dos demais.
- Você acredita nesse negócio de pérola Zayra? – Heitor perguntou.
- Acredito, porque vocês acham que o governo está praticamente travando uma guerra com eles?
- Eu não sei se acredito muito, tenho minhas dúvidas... – Disse Otto e Eloá concorda.
Aqui estava eu, em frente a tela do meu computador boquiaberta por ter passado na faculdade que eu queria. Fiquei durante 10 minutos encarando a tela aberta com um e-mail gigante que eu ignorei, e no final me parabenizando por ter sido aceita. – Minha ficha ainda não havia caído, me levantei da cadeira e fui tomar uma água, era muita informação pra mim, peguei um copo e coloquei o líquido transparente e beberiquei pensando naquele e-mail, minha mãe vai ficar uma fera! – Mas é a faculdade do meu sonho! Eu não vou desistir de fazer o que eu quero, porque a minha mãe fica de birra!
Neste momento ela está no trabalho, então tenho tempo de me preparar para ser a decepção da família, liguei para a Eloá para contar a novidade, e ela surtou junto comigo, ela sabe que desde sempre eu queria fazer essa faculdade. – Minha faculdade ela é para formar biólogos dos seres místicos, quando eu era mais nova, achava muito interessante o jeito como eles agiam, mas por algum motivo minha mãe detesta os seres místicos, não pode falar deles perto dela que ela já fica nervosa. – Não sei se isso se deve ao fato que nos humanos não devemos nos misturar com seres daquele tipo, por algum motivo, se você for pego andando com um ser místico, você pega pena de morte, tanto pro ser humano tanto pro ser místico, dizem que é como uma traição, dizem que você se misturando com eles você está sendo infiel a sua nação, o que sinceramente eu acho uma bobagem completa isso.
Me apoiei o balcão respirando fundo, quando minha mãe chegar vai ser horrível, e quando a Ravenna e o Zack chegarem? Nossa minha mãe vai adorar jogar na minha cara que eles são perfeitos e que são alguém na vida, ela faz isso toda vez que eu toco o nome da faculdade. – Suspirei e segui para a sala, olhei para o relógio e faltavam meia hora para a minha mãe voltar do trabalho, mas já que eu estou sozinha em casa, vou andar um pouco, pensar em como vai ser assim que eu começar a faculdade.
Andei pelos arredores da minha casa cumprimentando todos que via, como nunca me mudei de casa e sempre vivi aqui, acabo por conhecer a todos. Olhei para o parquinho onde eu sempre brincava com meu pai quando pequena, antes dele ir embora era tudo muito mais fácil, eu amava quando ele chegava em casa sorridente e ia brincar comigo e com os meus irmãos, tenho ótimas lembranças dele, nunca soube o real motivo dele ter ido embora, minha mãe disse que ele estava cansado dessa vida e se mudou de país, foi uma partida muito dolorosa, mas que no fim eu aceitei. – Dei mais algumas voltas e retornei à residência, quando abri a porta vi a minha mãe sentada na sala lendo um livro, ela sempre gostou muito de ler, mas como diz ela, ``Eu não leio fantasia, gosto de viver no mundo real, não podemos viver em uma realidade inexistente´´ é por isso que ela é considerada uma das pessoas mais teimosas que eu conheço, chega a me dar raiva.
- Por onde andou senhorita Zayra? – Me esqueci de mencionar, ela odeia quando saímos sem avisar, diz a mesma que podemos ser sequestrados.
- Eu estava dando uma volta... Eu preciso lhe contar algo. – Soltei a bomba é melhor falar agora do que ficar esperando muito e ela acabar descobrindo por outra pessoa e eu me dá mal. – Ela me olha desconfiada mas pede para eu prosseguir, mesmo com muito medo disse – Sabe aquela faculdade que eu queria fazer? – Ela revirou os olhos concordando. – Eu consegui uma bolsa para estudar lá! – Não pude conter o sorriso, para mim isso era uma notícia perfeita.
- Então é isso? Vai fazer uma coisa que eu não aprovo? – Concordei mesmo com muito medo de seus próximos passos. – Ela apenas se levantou, e antes de entrar em seu quarto falou. – Você me decepcionou muito agora Zayra, espero que se arrependa de tomar uma decisão tão estúpida, só não se arrependa tarde demais. – E assim ela entrou.
Bufei e corri para o meu quarto trancando a porta, apertei meus olhos tentando conter a vontade de chorar o que é impossível, como ela consegue falar que eu sou uma decepção, só porque eu quero seguir meus sonhos? Eu não tenho culpa de gostar de coisas diferentes da que ela gosta. Me sentei na cama abraçado o meu ursinho de pelúcia e afundando meu rosto na pelúcia, deixando com que minhas lágrimas molhassem aquele pelo amarronzado. – Funguei e respirei fundo, eu passei na faculdade dos meus sonhos, porque eu estou chorando?
Me levantei decidida, mandei uma mensagem o grupo, e pedi para que me encontrassem na lanchonete de sempre, preciso avisar para os meninos já que a Eloá já sabe. – Me olhei no espelho e vi que estava com os olhos vermelhos e o rímel borrado, ajeitei minha cara para que ficasse melhor, e penteei meus cabelos que estavam uma zona, peguei meu celular e sai de casa sem nem ao menos me preocupar em avisar a minha mãe, já que eu sou uma decepção, não faz mal se eu a desapontar mais uma vez. – A caminho da lanchonete o sentimento de raiva e culpa ia sumindo aos poucos, eu tenho que ficar feliz, é o meu sonho se realizando. – Cheguei na lanchonete vendo os três sentados há minha espera, sorri e me sentei com os demais.
- Então, a Elo disse que você tem algo pra contar. – Otto afirmou, a Elo não tem jeito, não consegue se segurar.
- Sim, eu passei na faculdade que eu queria! – Falei contente enquanto os meninos me abraçavam e me davam os parabéns.
- Sua mãe deve estar uma fera. – Otto diz se separando do abraço.
- Ela tem que superar, agora que a Zayra vai fazer essa faculdade ela não vai poder ficar de birra pra sempre né? – Elo fala e os meninos concordam.
- Elo, eu queria pedir desculpas. – Assim que eu comecei a falar, sua pose de defesa se desfez, e pude ver seus olhos enchendo de água, e isso me cortou meu coração. Andei até a poltrona que ela estava sentada e a abracei forte, pensei que ela fosse recusar, ou me empurrar.- Eu fui muito estupida com você, não deveria ter feito tudo que fiz. – Ela funga em meio as palavras, e soluça, lágrimas e mais lágrimas molham o casaco que eu estava, me separei do abraço e a olhei.- Eu lhe devo desculpas, não queria que nada disso tivesse acontecido, vamos dizer que nós duas tivemos um dia cheio, e acabamos querendo ou não, descontando uma na outra. – Respiro fundo tomando coragem. – Mas agora eu preciso da sua ajuda, da sua e dos meninos, eu queria que tivéssemos mais tempo para fazermos as pazes, porém, não temos tempo, vai tomar um banho pente
Andava pelo meu quarto em círculos sentindo uma sensação de angustia subindo pelo meu corpo, é como se algo me chamasse e sussurrasse bem perto do meu ouvido ``vá para a floresta´´. – Então decidida a ir para a floresta, andei até meu guarda roupa e olhei para o relógio na parede, ainda eram 15:39 dava tempo de eu dar uma passada lá para ver o que tanto me chama aqui dentro. Troquei minha roupa, afinal com o frio que está fazendo lá fora, capaz de eu congelar, optei por apenas colocar um moletom, já que estava de calça, coloquei meu tênis e sai mundo a fora. Assim que abri a porta de casa, o vento gelado bateu em meu rosto, me fazendo suspirar, estava até dando para ver nossa respiração, e nesse momento penso que poderia estar na minha cama, tirando um maravilhoso cochilo, mas não, eu tenho que ir.Andei por alguns minutos at&eac
RaviAcordei em um pulo caindo da cama, ouvindo uma voz masculina bem conhecida por mim, me chamando feito louco, que porra é essa? Me levantei esfregando a cara com as mãos para ver se eu acordo um pouco, ainda um pouco desordenado, procuro ao redor a minha camisa que estava jogada na cadeira. – Ainda descalço e confuso, vou até a porta e a abro, será que eu não posso ter sossego nessa casa? Céus, eu vou matar o Ezequiel. Com uma cara de quem vai mata-lo abro a porta e o mesmo me empurra entrando a residência.- Por que será que vocês adoram me procurar quando eu estou quieto? – Perguntei indignado. Me sentei no sofá vendo a figura de pele negra, e cabelos li
Esses dias que haviam se passado, foram bem calmos, o que eu estranhei, considerado o fato que eu atraio problemas por onde passo. – Uma novidade que aconteceu essa semana, foi que eu comecei a minha faculdade, ela é enorme, já fazem dois dias que minhas aulas começaram, e minha nossa, eu nunca vou me arrepender de ter escolhido esse curso, apesar de parecer bem cansativo, afinal, temos que aprender diversas informações, é um curso que eu sempre sonhei fazer então, não estou nem um pouco arrependida, claro, eu tive uma discussão com a minha mãe, que inclusive, está pegando no meu pé desde que eu comecei. – Já estava em pé em frente ao meu espelho, estou me arrumado para ir para a faculdade, quando minha mãe entra no quarto sem ao menos bater na porta. Certeza que vai tentar me convencer a não ir, bom foi isso que eu pensei. - Você tem visitas na sala. – E assim ela sai, como assim visitas? Não estou esperando ninguém, que eu saiba. Terminei de ajeitar o cabelo, pegue
A empresa se encontrava completamente vazia, e isso me dava arrepios, rodeamos a empresa toda, mas não achamos nada. - Olha Ravi, acho melhor irmos pra sala da gerente primeiro, essa sala não ia ter um acesso tão fácil assim né? – O puxei para a mão entrando na sala da gerente. Eu e o Ravi já estávamos na sala da gerente a 10 minutos, mas até agora não encontramos absolutamente nada, já frustrada, me sentei na cadeira. - Acho que aqui não vamos encontrar nada, ela é só a gerente, precisamos ir pra sala de arquivos. – Falei já impaciente. - Calma apressada, acho que encontrei algo. – Notei que ele segurava um papel nas mãos. – Me levantei e fui em direção do mesmo, olhei para o papel na mão dele e me assustei. - Que merda é essa? – No papel era basicamente um resumo da fraqueza de cada ser místico, fraqueza e como matar com facilidade. – Isso é preocupante! - Pode ter certeza. - Olha, aqui tem um número, deve ser de algum arquivo. – Peguei uma caneta e anotei no pulso. Ele coloc
Sabe aquela sensação de que você está correndo um risco, mas mesmo assim quer continuar porque a sua vida já não tem mais sentido, e que voltar pra casa seria pior do que correr um risco de vida? Ah, eu sei, muito específico, mas é assim que eu me sinto. – Normalmente gostamos de correr riscos, e sabe aquela frase ``Relaxa, nada pode dar errado´´ essa frase é como dizer ``Sim, vai dar tudo errado´´. Eu não sei se acredito muito em sorte e azar, acho que está mais pra consequência das suas ações, porém, nesse momento, estou tentado acreditar que exista uma sorte que esteja ao nosso favor. Eu e o Ravi já estávamos no prédio, faltava exatamente 10 minutos para a nossa ``Entrevista´´, e visto que eu estou nervosa e o Ravi rindo da minha cara, ele até parece estar se divertindo, me pergunto qual o segredo para parecer calma diante o caos! – Não sou uma pessoa que sabe disfarçar, pelo contrário, sou bem transparente, odeio mentiras, mas neste caso não tenho muita opção. – Fomos chamados e a
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