Marina
Depois que Lola sai para ir ao hospital, eu ajeito um pouco a casa e sigo direto para o quarto de Lúcio. Meu coração bate mais forte só de pensar nas fotos que vi da outra vez. Caminho até a gaveta, abro com uma certa ansiedade e as pego nas mãos, sentindo um sorriso nascer no meu rosto, espontâneo, bobo, mas completamente meu.
Me sento na poltrona, ajeitando as fotos no colo, e começo a olhá-las com aquela sede de quem busca respostas, ou talvez… apenas um pouco mais dele.
Dou uma risada inevitável quando vejo Santino… de cabelos compridos.
— Uau! Que garoto rebelde… Quem diria… — murmuro, alto o suficiente para mim mesma, mordendo o lábio, surpresa e divertida.
E o pior — ou melhor — é que ele ficou realmente bonito assim. Não é qualquer homem que segura um cabelo comprido daquele jeito e continua exalando masculinidade, charme, presença.
Meus olhos correm de foto em foto, na esperança involuntária — ou talvez nem tanto — de encontrar alguma imagem minha perdida ali. E é ness