No dia seguinte...

Nos reunimos ao redor da mesa para o café da manhã.

Todos.

Heitor. Santino. Lola. Lúcio. E eu.

E, para minha, total surpresa — e alegria secreta que eu escondo até de mim mesma —, foi Santino quem conduziu o pai na cadeira de rodas até a mesa.

Meu coração... ah, meu coração vibrou.

Ele não se expôs. Ficou comedido nas palavras. Educado até demais. Cordato. Controlado. Formal. Principalmente... comigo e com Heitor.

Aquele “bom dia” seco... quase doeu nos meus ouvidos.

Lúcio, esse sim, preencheu todos os silêncios. Desatou a conversar com Heitor, que, cheio de energia, animadamente explicou nossos planos para a grife.

Lola sorria, calada.

E eu? Eu... era a ouvinte. A espectadora dessa peça desconfortável que parecia mais um teatro de guerra fria.

Assim que terminamos, todos nos levantamos. Heitor agradeceu, educado, gentil, quase exemplar, se despedindo de todos.

Santino, então, levou o pai para a área externa, para que tomasse sol.

E eu... segui com Heitor até o carro, para irmos ao ce
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