Na manhã seguinte tudo por aqui mudou. Brandon passou o braço pela minha cintura enquanto me guiava pela varanda com o mesmo sorriso de sempre. Eu sorri de volta forçadamente. Sorrir se tornou uma das minhas armas, a mais segura e totalmente forçada. Sorrir, obedecer, aceitar. A mulher que ele acha que domou.
— Está gostando da vista, meu amor? — Brandon perguntou, apertando meu quadril um pouco mais.
— É linda! — Minha voz saiu suave, como se eu não tivesse percebido os dois homens armando estruturas metálicas nas janelas do andar de cima. Como se meu coração não tivesse disparado ao ver os outros dois conversando por rádio na frente da casa.
Brandon beijou minha testa com carinho.
— Estou cuidando de você. Isso é tudo o que importa.
Sim, claro. Grades nas janelas, seguranças armados, portas trancadas por dentro e por fora, uma proteção que parecia mais uma prisão. Mas eu continuei sorrindo.
Ele parecia especialmente satisfeito naquela manhã. Tinha voltado da reunião com seus assess