O sol já despontava pelas janelas quando meus olhos se abriram devagar. A claridade suave invadia a sala e dançava nas cortinas claras, como se o dia tentasse me abraçar com delicadeza. Eu estava deitada no sofá, um cobertor leve me aquecendo. Aos poucos, minha mente conectava os pontos: eu havia adormecido nos braços de Cayden, e ele, em sua doçura, me colocou ali com cuidado. Cayden apareceu na porta da cozinha com um sorriso gentil, segurando duas xícaras de chá fumegante.
— Achei que algo quente poderia ajudar com a sua febre de ontem à noite, ficou febril de novo. Como está se sentindo? — Perguntou, se aproximando.
Peguei a xícara com gratidão, meus dedos tocando brevemente os dele.
— Melhor. A febre passou. Acho que foi mais emocional do que física.
Ele assentiu, sentando-se ao meu lado, respeitando meu espaço.
— Não precisa se forçar, Naira. Só quero que você saiba que estou aqui... como você quiser. Não como era antes. Como for agora.
Aquilo me tocou mais do que eu esperava. S