A imagem de Theo, vivo e desafiador, foi o oxigénio que a revolução precisava. No QG, a atmosfera de agonia se dissipou, substituída por uma eletricidade crua e perigosa. O alívio não trouxe paz; trouxe foco.
Isis olhava para a foto no celular como se pudesse tocar o rosto de Theo através da tela. A lágrima solitária que escorrera era a última concessão à dor. Ao levantar o rosto, seus olhos não eram mais os de uma mulher de luto. Eram os de uma predadora que acabara de localizar a sua presa.
— Ele está vivo. — A sua voz, antes um sussurro, agora era um decreto. — Eles falharam. Agora é a nossa vez de não falhar.
Ela se virou para a equipe, a sua postura emanando uma autoridade inabalável.
— Corvo, Zóio. Verde. — ela disse, os nomes como peças num tabuleiro. — Descubram quem enviou esta foto. A gente tem um aliado lá dentro. Um anjo da guarda que desobedeceu ao diabo. Quero saber quem é. Precisamos de um canal de comunicação com ele.
A engrenagem da guerra, antes emperrada p