A COROA

A COROAPT

Romance
Última atualização: 2021-03-03
Juliana Nunes  concluído
goodnovel16goodnovel
0
Avaliações insuficientes
39Capítulos
2.9Kleituras
Ler
Adicionado
Resumo
Índice

Sinopse

Anne não era uma jovem qualquer, era sucessora ao trono, a cora lhe estava reservada mas não fazia ideia que tomaria a posse tão cedo. Ao mesmo tempo que era forte e destemida possuía um coração puro dona de uma inocência jamais vista. Se vê completamente perdida quando um grande desastre acontece. Tudo será novo em sua nova etapa de vida, poder, responsabilidade a escolha do amor certo e as obrigações para com seus súditos.

Ler mais

Capítulo 1

Prólogo

O Reino vivia momentos muito difíceis, Kalgoorlie nunca mais foi a mesma depois de um terremoto que atingiu a nossa cidade.

Muitas vidas foram perdidas, lares destruídos.

Meu pai o Rei Wilson Madssey buscava várias maneiras de por as coisas em ordem, mas não era nada fácil.

Nossos inimigos aproveitavam todas as brechas para nos atacar.

- Pai, por favor leve com o senhor o máximo de soldados que puder. Eu disse abraçando sua cintura trêmula devido aos ataques.

- Meu amor, fique tranquila os soldados irão me proteger, você não precisa ter medo está bem.

- Pai, quero que isso acabe logo, e que a gente possa viver em paz.

- Eu também quero meu amor, mas logo, logo vamos ficar juntos de novo, e fazer as coisas que você adora, conto com suas orações também, cuide do reino para nós.

- Vou orar meu pai. Vai com Deus.

Ele me deu um beijo na testa.

Depois chamou minha mãe.

- Rose querida temos que partir as tropas estão nos esperando.

Minha mãe veio correndo em minha direção, seu semblante trazia um ar de preocupação.

- Se cuide meu amor.

- Mãe a senhora precisa mesmo ir?

- Querida, você sabe que apesar desse terremoto ter atingido a cidade, graças a Deus nós fomos protegidos, temos a essa fortaleza, que é o palácio. Porém há muita gente lá fora que precisa da nossa ajuda e a função de um rei e de uma rainha é interceder pelo seu povo. Seu pai precisa de mim, e o nosso povo precisa dele.

- Entendo, mas por favor me prometa uma coisa.

- O quê meu amor?

- Que vocês irão voltar.

Ela olhou dentro dos meus olhos, e segurou firme minhas mãos.

- Eu prometo.

Depois partiu.

Minha mãe a Rainha Rose Madssey tinha um coração imenso, amava mais o povo que a si mesma, e amava meu pai infinitamente mais do que tudo, por isso o acompanhava em todos os lugares, ainda que estes colocavam sua própria vida em risco.

Para reconstruir o nosso Reino meus pais procuravam fazer alianças com países vizinhos.

Para isso era necessário passar dias, e até mesmo meses fora de casa.

Quando estavam fora eu ficava na companhia da senhorita Angeline ela era minha criada favorita, tínhamos quase a mesma idade, por isso compartilhava com ela todos os meus sentimentos, ela era muito religiosa, sempre me contava as histórias de seu Deus.

- Senhora? Quer que eu lhe prepare algo para comer? Disse a Angeline

- Ange, por favor, estou faminta.

- Eles se foram novamente?

- Sim, mas desta vez estou com o coração apertado.

- Não fique assim, eles voltam logo.

- Estou cansada disso.

- Anne você tem uma família muito abençoada, seus pais te amam e fazem tudo por você, precisa ter mais paciência com eles, aliás antes de você chegar o povo já estava aqui, e eles amam e são totalmente devotados a seus pais, seria ingratidão da parte deles, não fazer nada pelo reino, mas isso não quer dizer que eles amem menos você.

- Tem razão Ange.

- Licença, vou trazer o jantar.

Fez uma reverência e saiu.

Da sacada do meu quarto podia observar boa parte da cidade.

Agora bem diferente, o terremoto levou toda sua beleza.

Me lembro de quando era pequena e meu pai me pegava em seus braços para me mostrar a formosura do Reino. Só me restam lembranças.

Todos diziam que eu era o retrato vivo da minha mãe, discordo plenamente, o tom de loiro nos cabelos, a pele rosada, os olhos azuis. Minha mãe tinha cabelos escuros, olhos castanhos, mas sei que quando falam que pareço com ela, é na maneira de agir, sou teimosa, destemida, enfrento reis, poderes seja lá quem for para salvar a minha família.

No país ao lado em uma cidade chamada Murchison havia um Duque interessado em nossas terras, afinal de contas éramos o país que mais produzia. Embora o trágico acontecimento do terremoto as nossas indústrias mantinham o mesmo ritmo de sempre. Ele nos visitava frequentemente para tentar persuadir meu pai a fazer aliança com ele, porém suas intenções eram as piores, lucrar em cima do povo, explorar, trazer de volta o trabalho escravo.

Diversas vezes me imtrometi, cheguei a ser punida por conta disso, mas jamais permitirei meu povo sofrer nas mãos desse mal caráter.

No horário do almoço, me lavei, e desci até a sala de jantar, eu não tinha irmãos, quem almoçava comigo eram os meus pais, como estavam ausentes, convidei a Angeline para se sentar à mesa junto comigo.

- Agradeço minha senhora pelo convite. (Angeline)

- Ange, não me chame de senhora, meus pais não estão aqui, sabe que te considero uma grande amiga.

- Me desculpe. É o hábito. (Angeline)

- Ange, estou sentindo algo estranho dentro de mim. Estou com medo.

- Medo de quê? (Angeline)

- Eu não sei dizer, mas estou muito aflita.

- Anne, vai dar tudo certo, eles vão voltar em paz, tenho certeza disso. (Angeline)

- Espero que sim.

Depois da refeição voltei aos meus aposentos.

Com o fim de me distrair um pouco, sentei- me ao piano dado com todo o carinho em meu aniversário de quinze anos. Aprendi a tocar com a minha mãe, ela dizia que a música é o alimento da alma, e estava certa, todas as vezes que me sentia triste meu refúgio era tocar.

Enquanto estava tocando totalmente envolvida, viajando em cada nota. Alguém bateu na porta, hesitei em atender, mas a pessoa insistiu.

- Entre. Disse em um tom grave.

- Senhora desculpe incomodá- la mas, não tenho boas notícias. Disse o general da guarda

- O que aconteceu Sr. Peter?

- Sinto muito em dizer mais seus pais faleceram. Houve um ataque.

- Não pode ser.

Me sentei a cama desconsolada, botei as mãos no rosto, comecei a chorar desesperadamente, entre soluços.

- Porquê? Porquê? Meu Deus, o que será de mim?

Mais
Próximo Capítulo
Baixar

Último capítulo

Mais Capítulos

Também vai gostar

Novos lançamentos de romances

Último capítulo

Não há comentários
39 chapters
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo bônus o Príncipe
Capítulo bônus Andrews
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App