Sarah se levantou da cadeira, ajeitou a saia longa com leveza e caminhou até a porta. Ao abrir, olhou por cima do ombro e deixou escapar um sorriso malicioso.
— Vamos jantar cedo hoje, meu Don, porque eu quero que você me ensine mais essa arte do amor.Vitório arqueou a sobrancelha, encostando-se na cadeira, divertido.— Cigana, você tem muito fogo.Ela virou-se de frente, apoiando a mão na moldura da porta. Os olhos verdes faiscaram em desafio.— Não, eu não tenho fogo. Acontece que você é muito bom na arte do amor. Eu não sei porque você é tão frio, meu Don, porque quando você está me amando, você é outra pessoa. Se as pessoas conhecessem o Don na cama, iam se surpreender. Muita mulher ia se apaixonar.Vitório riu baixo, quase incrédulo.— Você acha mesmo?— Acho não, tenho certeza — ela retrucou, divertida. — Me diga, meu Don, não tem nenhuma garota apaixonada por você?Ele pensou por um instante e respondeu com de