A caravana alcançou as terras da Sicília ao cair da tarde do terceiro dia. O vento trazia o cheiro do mar, misturado ao aroma de oliveiras antigas que bordavam os campos. Para muitos, era a volta para casa; para outros, um território ainda a ser compreendido. Os cavalos foram recolhidos, os veículos estacionados em segurança, e o pátio da fortaleza se abriu em recepção.
Homens exaustos se levantaram com dignidade. Mulheres e crianças desceram das carroças. Havia cansaço nos corpos, mas também orgulho. O silêncio dos últimos dias, marcado por disciplina e pela sombra de Don Vitório, agora se desdobrava em murmúrios de alívio.
Baran caminhava entre eles com a postura de quem já não era apenas um jovem cigano, mas um líder em formação. Luigi seguia em sua sombra, atento a cada gesto, a cada olhar, como se aprendesse não só com as palavras, mas com o respirar do amigo.
Os soldados italianos que haviam acompanhado a missão permaneceram firmes, sabendo