EDUARDO
Às 14h40, o som do portão se abriu e, como um suspiro aliviado, a tensão que se acumulava entre nós se desfez. Corri até a porta com o coração batendo mais rápido, quase como se o tempo tivesse se arrastado durante aquela espera interminável. Sofia veio logo atrás, os olhos dela fixos no mesmo ponto: o carro que estacionava ali, na nossa frente.
Isabella saiu do carro primeiro, seguida de Enzo, que parecia ter passado o dia inteiro se divertindo. Estava sujo de terra, com o cabelo bagunçado, mas seu sorriso... aquele sorriso de orelha a orelha... era tudo o que eu precisava ver. E, ao vê-lo, a dor da distância entre ele e nós parecia diminuir, mesmo que por um breve momento.
— Adivinha quem alimentou uma tartaruga? — ele gritou, com os olhos brilhando, como se o mundo fosse um parque de diversões feito só para ele.
Sofia se agachou ao lado dele, tocando seu rosto sujo com carinho.
— Mentira! — ela exclamou, sua voz cheia de incredulidade e alegria.
Enzo começou a falar tudo de