O intervalo ainda estava movimentado, mas eu mal conseguia prestar atenção nas conversas ao meu redor. Meu pensamento insistia em replay no beijo de Arthur na festa. Cada detalhe dele, cada sussurro, parecia ecoar na minha mente, fazendo o coração disparar sem motivo aparente. Eu revivia o calor do toque, o cheiro do perfume dele, o sorriso que parecia iluminar o mundo inteiro, e me pegava sorrindo sozinha sem perceber.Resolvi me afastar um pouco e fui ao banheiro, precisando de um momento para organizar meus pensamentos. O burburinho do pátio ficavam cada vez mais distantes à medida que eu atravessava os corredores silenciosos da Averly, e finalmente, ao fechar a porta atrás de mim, senti um breve alívio. Porém, não tive tempo de relaxar completamente, porque a voz de Maria Fernanda atravessou o espaço, firme e venenosa:— Isa… podemos conversar?Levantei o olhar surpresa. Maria Fernanda, com aquele sorriso forçado e olhos curiosos, se encostou na pia, cruzando os braços. Havia algo
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