Continuação.
Selene foi a primeira a se pronunciar, seus olhos estreitos fixos em Lua.
— Senhor Wei… quem é essa humana para ousar tratá-lo dessa forma?
Alaric rosnou baixo, a voz grave como trovão contido:
— Ela não passa de uma mortal insolente. Dê a ordem e eu a rasgarei em pedaços agora mesmo.
Dorian sorriu, mostrando os dentes afiados.
— Ou deixe que eu prove desse sangue atrevido. Aposto que tem um gosto doce…
O silêncio ainda pesava no ar quando Lua, agarrada ao crucifixo com as duas mãos, deu um passo para trás. Seus olhos rodavam de um para o outro, nervosos, mas sua boca não ficou calada.
— Afasta-se de mim, seguidores de Satanás! — exclamou, a voz trêmula e firme ao mesmo tempo. — Vão de reto e não me machuquem!
Selene a encarou com frieza, como se tentasse decifrar se aquilo era coragem ou pura ignorância.
Alaric franziu o cenho, sem compreender as palavras dela, mas com a clara vontade de rasgar sua garganta.
E Dorian… Dorian simplesmente caiu na gar