Após saírem do hospital, o grupo não demorou muito a chegar ao condomínio. O carro avançava devagar pelas ruas internas, iluminadas por postes baixos e jardins silenciosos.Lian, sentado no banco da frente ao lado de Raul, acompanhava o caminho pelo para-brisa. Os olhos permaneciam fixos na estrada molhada, mas a mente vagava distante, presa à culpa, ao medo e ao rosto pálido de Aurora.No banco de trás, Álvaro mantinha as mãos entrelaçadas, o olhar perdido e imóvel.Durante o trajeto, Raul reduziu a velocidade. Então, a casa de Aurora surgiu à frente, ainda iluminada. As luzes externas brilhavam, e, pelas janelas, uma claridade suave revelava movimentação no interior.Assim que ouviram o som do motor se aproximando, Maria, Celina e Phill — que, até então, estava na sua casa, mas correu para lá ao saber de Aurora — avançaram para a porta.Os três estavam tensos, os rostos marcados pelo medo. Maria nem esperou que o mordomo saísse do carro; levou a mão ao peito.— Senhor Álvaro! — excl
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