Laís Os lençóis ainda guardavam o calor da noite. A lembrança vinha em fragmentos de fogo. Eduardo me encostando contra a parede, a respiração ofegante no meu ouvido. Sua boca deslizando pelo meu pescoço até os seios, sugando, mordendo de leve. O jeito como segurava minha cintura, firme, enquanto me penetrava com força controlada, como se cada investida fosse um recado. Gemidos abafados, o som da cama rangendo, a pele colada, o suor escorrendo em ondas de prazer. Lembrei‑me do momento em que ele me virou de bruços, segurando meus quadris, e me tomou sem pedir licença, numa mistura de posse e adoração. Ou quando me puxou para cima dele, olhando nos meus olhos, deixando claro que queria me ver perder o controle. Eu gritei, gozei duas, três vezes, como se o corpo tivesse guardado anos de espera para explodir em poucas horas. E ele também se entregou, cada vez mais intenso, até cairmos exaustos. De manhã, acordei com a boca dele na minha nuca. Eduardo me penetrou devagar, por trás, como
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