O sábado amanheceu com céu limpo e brisa leve. A cidade, ainda meio sonolenta, começava a ganhar vida, mas na casa dos pais de Eduardo, onde Laís havia passado a noite depois do retorno da capital, a movimentação era outra.
Dona Tereza preparava o café com cuidado — tapioca recheada, bolo de fubá fresco e suco de laranja espremido na hora. Laís descia as escadas de cabelos soltos, vestindo uma camisola simples, mas que realçava a curva dos quadris e o brilho dos olhos descansados. Eduardo a viu da cozinha e sentiu o corpo responder como se fosse a primeira vez.
— Bom dia, sogra — brincou ela, beijando o rosto da senhora.
Dona Tereza sorriu largo. — Se continuar me tratando assim, não vai sair mais daqui.
— A ideia é essa — sussurrou Eduardo, surgindo atrás de Laís e passando os braços ao redor da cintura dela.
Após o café, o casal se despediu com planos de passar o resto do dia na casa de campo dos tios de Eduardo, um lugar afastado e acolhedor, cercado por árvores e silêncio.
— Vocês