EnyaNem bem o meu cunhado entrou no apartamento, já foi falando com aquele jeito nojento dele:— Então é esse aí o cara?O Érico tentou ser educado, estendendo a mão.— Prazer, Érico Monteverde.Mas o desgraçado ignorou a mão dele e soltou um sorriso torto.— Monteverde, han? Gostei. Nome de peso. Até que deu o golpe certo, hein, cunhadinha? Acho que tô começando a mudar minha opinião sobre você.Eu senti a bile subir na garganta, me segurei pra não vomitar ali mesmo. A Bruna, do outro lado da sala, soltou um sussurro venenoso, só pra mim:— Porco, desgraçado.Eu apertei os lábios e segurei a respiração. O Érico manteve a calma, mas eu via o jeito que ele tava ficando tenso, o maxilar travando.— Eu exigi um teste de DNA — ele disse, a voz controlada. — Quero que seja feito tudo certo, sem discussão.O meu cunhado riu, um som asqueroso que me fez estremecer.— O que é isso? Tá com medo de ter chance de não ser teu o filho, calouro? — ele disse, arrastando a palavra como se fosse um d
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