Algum tempo depois, ela não saberia dizer quanto, Amber entrou devagarinho no quarto, atrás dela, Tailon, alto, o cabelo ruivo preso torto na nuca, os olhos claros brilhando de preocupação, vermelhos… Ele tinha chorado, pela prima que considerava como uma irmã.— Posso…? — Pode — Lyra sorriu, abrindo espaço no colchão. — Fica com eles um pouco, meu amorzinho, seu pai e eu precisamos conversar e resolver algumas coisas, ok?Lua assentiu e Amber se aproximou, sentando-se na beirada e pegando a mão de Lua, apertando só um pouco tentando passar carinho. Tailon ficou na cabeceira, a cabeça baixa, claramente preocupado, mas não sabia se se preocupava mais com a prima ou com o que estava por vir.— Você tá segura — ele falou, a voz baixa, mas firme. — A gente tá aqui.Lua quis sorrir, mas só conseguiu um soluço, e Amber, com cuidado, puxou o cobertor grosso até o peito da amiga, embrulhando-a.— Eu trouxe isso — ela tirou do bolso um lencinho amassado, cheiroso de lavanda. — Trouxe da Vent
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