Lisboa | PortugalSOFIAO som do despertador me tira do pouco sono que consegui ter. São seis da manhã em Lisboa. A claridade invade meu quarto pelos vãos da persiana, e por um instante, me esqueço de onde estou. Só quando olho em volta e vejo as malas ainda semiabertas e o mural de fotos que coloquei ao lado da cama, me lembro: estou longe.Me espreguiço devagar, pego o celular e, como todos os dias desde que cheguei, a primeira coisa que faço é abrir as mensagens.Eduardo: “Bom dia, amor. Enzo já acordou perguntando de ti.”O peito aperta. A saudade vem como uma onda forte e silenciosa, dessas que derrubam sem aviso. Respiro fundo e respondo com uma foto minha mandando beijo, antes de me levantar para encarar o dia.A rotina aqui é corrida. As aulas começam cedo, o conteúdo é intenso, e tudo parece novo demais — as vozes, os rostos, até o clima. Mas, no meio de tudo isso, carrego um propósito que me mantém firme: eu lutei muito por isso. E agora que consegui, preciso fazer valer a p
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