Angélica Martins é uma alegre mulher que sonha em ser uma grande chefe de cozinha. Sua vida vira de cabeça para baixo após ser traída pelo namorado; desejando vingança, ela seduz o tio do ex-traidor. Dante Montgomery é um CEO celibatário e ranzinza que, devido a uma decepção amorosa, não acredita mais no amor. Após alguns anos sem ter relações, Dante tem uma noite quente com uma loira misteriosa. Meses depois, ele descobre que ela é a ex do seu sobrinho mimado e que vai lhe dar o melhor presente que poderia ganhar: um adorável bebê.
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Meu pai nunca me amou! Sempre jogou na minha cara que a minha mãe morreu por minha culpa, e ele tem toda a razão. Se eu não tivesse nascido, Tereza ainda estaria viva, encantando a todos com sua doce voz. Mamãe sonhava em ser cantora, mas decidiu adiar esse sonho quando descobriu que estava grávida. A gravidez era de risco, mas dona Tereza nunca pensou na possibilidade de um aborto. É isso que meu pai me contou: que eu sou uma assassina e destruí a vida dele. Às vezes, me perguntava por que ele não me colocou em um orfanato, mas agora sei a resposta. Sebastião quer me punir pelo seu sofrimento de perder seu grande amor. Meu corpo tem marcas das surras que ele me dava quando eu era mais nova. Fiz aulas de defesa pessoal para me defender do meu próprio pai, no entanto, ele não encostou mais em mim. Acho que percebeu que me ferir com palavras dói mais. Cada dia é uma humilhação! Para fugir um pouco da minha realidade infeliz, eu cozinho amor criar receitas. Os vizinhos amam a minha comida. Fico tão feliz vendo todos apreciando o meu tempero. É como uma terapia! Meu sonho é ser chefe de cozinha. É óbvio que Sebastião não aprova. Todo o dinheiro que ganho vendendo meus lanches, ele pega para pagar as contas, o salário dele, que, por sinal, é muito bom. Ele gasta com bebidas e mulheres. Os vizinhos me acham louca por continuar nessa casa, sendo maltratada. E talvez eu seja mesmo. Contudo, a culpa me prende aqui. Tirei o amor da vida dele, nada mais justo que eu fique ao seu lado e tente ajudá-lo a sair do buraco em que se enfiou. ... Termino de fazer a sobremesa favorita do meu namorado e vou para o meu quarto. Tomo banho e me arrumo, colocando o meu vestido novo. Quando estou saindo de casa, dou de cara com meu pai, com uma garrafa de cerveja na mão. - Vai vender seu corpo, sua vagabunda? Reviro os olhos. - Estou indo ver o Rodrigo, pai. O senhor vai trabalhar à noite, não deveria estar bebendo. Sua gargalhada me irrita. - Acha mesmo que um riquinho vai te levar a sério, Angélica? Ele só quer te comer. Olho para os lados, envergonhada, vendo algumas pessoas olhando para mim e cochichando. - Rodrigo é diferente. Ele gosta de mim! - Acorda, garota. Um homem rico jamais vai querer algo sério com uma fracassada. - Eu vou casar com ele! E vou dar o amor que não recebi do senhor, para os meus filhos. - Assim que abrir as pernas, aquele playboy vai dar um grande chute na sua bunda, e eu vou amar isso. Diz, e bebe um gole da cerveja. - Espere sentado, senhor Sebastião, porque de pé irá se cansar. Digo, e vou andando, deixando ele na rua me xingando. ... Conheci Rodrigo Montgomery em um evento chique da alta sociedade. Ele era convidado, e eu, a garçonete que servia a todos. Fiquei surpresa quando capturei a atenção dele, o herdeiro do império Montgomery. Seu jeito gentil me conquistou! Estamos juntos há três meses. Ele é muito bom para mim. No entanto, percebi que tem vergonha do meu trabalho. Gosto dele, mas não irei parar de vender meus lanches. É o meu sustento. Nunca vou ser mulher que depende de homem. ... Pego um mototáxi para me levar até a empresa. Após chegar no meu destino, pago o homem e entro na empresa, recebendo olhares de desdém e deboche dos funcionários. Me dirijo até a sala de Rodrigo, e estranho: a secretária dele não está em sua mesa. Essa criatura sempre dá em cima dele na minha frente, mas o meu namorado nunca deu atenção. A porta está aberta. Entro, esperando ver Rodrigo trabalhando, mas a cena que vejo faz meu coração se sangrar e se partir em vários pedaços. Valéria, a secretária, está chupando seu membro, e meu namorado geme satisfeito. - Traidor desgraçado! Grito, chamando a atenção deles. - Angélica, o que diabos veio fazer aqui? Diz, guardando seu pau. - Te ver, seu idiota... - Meu amor, não é isso que você está pensando. Valéria estava só me ajudando. Sorrio sem humor. - Como pôde fazer isso comigo, Rodrigo? Pensei que gostava de mim - Eu gosto, Angélica... Só que eu sou homem, e você não quer transar comigo. Preciso me aliviar. Fala como se estivesse com razão. Me revolto e jogo cheesecake nele e na vadia. - Eu te odeio, Rodrigo. Guarde bem as minhas palavras. Irá se arrepender de brincar com o meu coração. Ameaço, e me retiro da sala. Dentro do elevador, permito que as lágrimas molhem meu rosto. Como eu fui cega e burra! Vou perder a virgindade com o primeiro que aparecer! O amor é só para os tolos. Meu coração não vai ser de mais ninguém!CamilaBistrô Sabor Singular Manhã— Tem certeza disso? Não gostei dessa mulher, Camila.— Todos merecem uma segunda chance, Úrsula pode estar tentando mudar.Ele suspira, derrotado, percebendo que não vou mudar de ideia.— Sua mãe não é uma criminosa, só teve caso com vários homens casados e brigava muito no bar que era proprietária. O vendeu há poucas semanas.Fala tudo que o detetive descobriu sobre minha genitora.— Isso é muito suspeito... Camila, por favor, nunca fique sozinha com essa mulher. Os encontros têm que acontecer em lugares públicos e os seguranças irão também.— Sim, senhor capitão.Sorrio e pego sua mão e beijo.— Vou lutar contra todos os vermes que tentarem nos afastar, minha doidinha da Silva.— Gostei do apelido!— Amor, tanto seus olhos, sua bundinha...Sua mão safada vai parar na minha coxa.Dou um tapa nela.— Homem, estamos em um lugar público, tenha modos.— A culpa é toda sua que fica me seduzindo com esse olhar sexy e único.— Ah, então agora a culpa da s
---CamilaDia seguinte.Estou no escritório do meu sogro, sentada de frente para Úrsula, a mãe que me abandonou no hospital e nunca mandou uma carta para saber como eu estava.— Então, depois de anos, lembrou que tem filha, Úrsula?— Filha, eu era muito jovem e imatura, só queria saber de diversão, iria ser uma péssima mãe para você.Fala com lágrimas nos olhos.— Fez aulas de teatro?Digo com deboche.— Camila, eu realmente estou arrependida. Já me casei várias vezes, mas não consegui ter mais filhos. Me sinto tão sozinha, quero fazer parte da sua vida. Por favor, me dê essa chance.— Eu vou pensar...Ela sorri.— Pode me visitar às vezes...— Obrigada, minha filha. Posso te abraçar?— Pode.Úrsula me abraça.Uma lágrima escorre pela minha face, sempre sonhei com esse abraço.Meus colegas zombavam de mim porque minha mãe não me quis.Eu inventava que ela era uma heroína que estava ocupada salvando vidas.Obviamente, ninguém acreditava.Me afasto.— Vou te provar que posso ser uma bo
---CamilaSemanas depois...Patrícia está tomando chá com o capeta ao lado do meu ex nojento.Não fico feliz com a morte de ninguém, contudo, sinto alívio de aqueles dois não estarem mais neste mundo para tentar destruir a família que estou começando a construir com Ricardo.Estou comendo coisas que odeio: pera, abacaxi e abacate.Semana passada acordei na madrugada com vontade de comer pastel com abacate e feijão.Meu noivo, que seria um chefe de cozinha talentoso se não fosse CEO, preparou os pastéis do jeito que pedi.— Estou ansioso para ouvir o coração do nosso Davi.Ricardo sorri, olha para mim rapidamente e volta a atenção para a estrada.— Eu também, amor, espero que a nossa paz continue.— Eu não vou deixar nenhum infeliz acabar com a nossa vida.Toco meu ventre.— Papai e mamãe vão te proteger, meu menino!Fecho os olhos e tiro um cochilo.---Hospital 2:35Seguro a mão de Ricardo.Assim que entramos na sala de ultrassonografia, a médica nos recebeu com um sorriso gentil.—
---Ricardo— Meninos, castiguem meu marido.Fala e enxuga o rosto com a manga da blusa.Os capangas me derrubam no chão com socos e chutes.Gemo de dor.— Ricardo Montgomery, você é meu marido agora. Se não colaborar, vou mandar meus amigos arrancarem o bebê que está na barriga da gorda.O pânico me devora como um animal selvagem.— Não, por favor... Deixe ela em paz.— Assim que eu gosto.Diz, se abaixa e me beija.— Você não tem coração!— É claro que tenho, meu lindinho. Vou te fazer lembrar como éramos felizes juntos. Pode levar o rei para o nosso quarto.Os brutamontes obedecem e me arrastam.Não posso morrer sem conhecer meu filho...---Camila— Por favor, façam alguma coisa, aquela psicopata vai matar o meu amor.Digo desesperada.Davi precisa conhecer o pai e eu preciso do homem da minha vida ao meu lado.— Camila, eu te prometo que vamos trazer Ricardo de volta vivo.Fala Afonso.— Eu pedi tanto para Ricardo ficar em casa enquanto aquela miserável estivesse solta.Angélica
CamilaRestaurante 12:35 da tarde"Amei esse restaurante, Sr. Gato, é tão bonitinho e romântico."O pequeno restaurante Amor e CinemaTem uma decoração delicada e retrô com pôsteres de filmes de romance nas paredes.A nossa mesa fica em uma sala privativa com uma tela gigante onde está passando o trailer de um filme antigo dos anos 90.A comida é deliciosa."Sabia que ia gostar, Camila. Tudo está indo tão bem, vamos ter um filho e nosso casamento será em breve. Patrícia não vai conseguir estragar a nossa história!"Suspiro."Mas e se aparecer outra pessoa que queira destruir o nosso amor?"Ele pega a minha mão e a leva para os lábios, beijando com doçura."Vou esmagar todos que tentarem te machucar, minha maluquinha."Me permito relaxar e como batata com leite condensado."Eca, leite condensado com batata frita não tem nada a ver!"Sorrio e sujo seu queixo com o doce."Então é assim."Ele faz o mesmo comigo, pega uma batata e mergulha na minha bochecha que está suja de leite condensad
--- ## Camila ### Cativeiro da família Campbell, Rio de Janeiro — Por favor, me deixem ir! Prometo que nunca mais mexo com a **baleia**. Gustavo, que está acorrentado em uma gaiola de prata grande, grita desesperado. Sorrio. — Não adianta fugir do seu destino, Gustavo. Tenho pena do capeta que vai ter você como amigo. — E eu tenho pena dos meus **crocodilos** que vão comer sua carne nojenta. Hades diz enquanto fuma um charuto. — Pensei que tinha parado de fumar. — Só fumo quando castigo vermes traidores. Se contar para minha esposa, te jogo no **rio Tietê**. Olha para Afonso com uma expressão ameaçadora e brincalhona. — Vou pedir comida, estou com muita fome. — Que novidade. Eu e Hades respondemos ao mesmo tempo. — O que vão fazer comigo? Me aproximo da gaiola e a abro. Entro e dou chutes no verme nojento. Hades se aproxima e me entrega um **garfo**. Me abaixo e furo o olho de Gustavo com ele. Os gritos de dor são música para meus ouvidos. Faço o
Último capítulo