Dante ficou na sala até terminar toda a garrafa.
O silêncio da madrugada parecia observá-lo. Quando por fim se levantou, o peso do álcool e das lembranças o acompanhou até o corredor.
Diante da porta do quarto onde a garota certamente dormia, diminuiu o passo.
Olhou por um instante para a porta fechada, hesitou, depois continuou seu caminho.
A noite seguiu silênciosa, para os três, até que os sono os tomasse.
O dia amanhecia.
Marco acordou com o sol invadindo o carro. O corpo doía, e uma irritação imediata tomou conta dele.
Ligou o motor e partiu. Nenhum sinal de Angeline.
Sua mãe o viu entrar em casa, a roupa amassada, as olheiras fundas, o semblante pesado.
— O que houve com você? Perguntou. — É aquela garota de novo? Seu pai disse que um estranho comprou parte das ações da transportadora.
— Ainda somos maioria. Respondeu, subindo as escadas sem olhá-la.
Não estava com humor para discutir, precisava de um banho para "esfriar" a cabeça.
Na mansão de Dante em Milão.
Angeline ab