Ainda em Verona, enquanto Marco vigiava a mansão Conti sob a sombra de uma árvore, o motor desligado e os olhos fixos nas janelas iluminadas, lá dentro a vida seguia em outro compasso, Margaret sob o olhar intenso e irritado de Rubens, enquanto Veronica tentava atribuir, como sempre, a culpa daquela confusão a Angeline.
De volta a Milão....
Angeline tirava os pratos da mesa enquanto Dante lavava a louça.
Quando terminaram, ele pegou a garrafa de vinho em uma mão e a taça na outra, subindo a escada com passos tranquilos até uma ampla sala.
O espaço era elegante e silencioso, um piano negro ao canto, sofás claros e janelas que iam do chão ao teto, refletindo o luar sobre o vidro.
— Pode ir descansar. Disse ele, entrando na sala e servindo-se de mais vinho, bebendo-o lentamente.
— Não estou com sono. Respondeu ela, caminhando devagar, observando cada detalhe da sala.
Dante se sentou, apoiando o cotovelo no braço do sofá. Encheu a taça novamente e bebeu um gole, o olhar preso nela, nos