Em Verona....
Marco saiu do hotel voltando para a empresa.
As portas de vidro se abriram com um som seco, e o barulho dos passos dele ecoaram pelo hall da empresa.
O terno escuro contrastava com o semblante tenso, havia uma rigidez nos ombros, uma fúria contida prestes a explodir.
Margaret o esperava em sua sala. Estava sentada na cadeira dele, girando distraidamente, um leve sorriso nos lábios.
Quando a porta se abriu de repente, ela se sobressaltou, levantando-se apressada.
Fingindo inocência, tentou disfarçar o nervosismo. — Marco… eu tentei te ligar.
— Você ainda está aqui? Perguntou ele, a voz gélida, os olhos faiscando.
— Você a encontrou? Encontrou a Angel? Ela quis saber, apreensiva.
— Saia. Agora. Ordenou, o dedo apontando para a porta.
— Mas… Margaret tentou se justificar. — Eu só queria ajudar.
— Pois não ajudou! Gritou, a voz reverberando pelas paredes. — Saia!
O som ecoou pela sala. Nervosa, ela se virou, pegou a bolsa sobre a mesa e saiu apressada, segurando-a contra