Ela abriu a boca para responder, mas ele já havia saido, voltando para dentro da casa, como se a discussão fosse irrelevante.
Angeline ficou parada por um instante, sentindo a raiva e a confusão se misturarem.
O vento frio atravessou o pátio, balançando os galhos do bosque.
Ela olhou em volta a estrada sumia na distância, e o som das folhas era o único sinal de vida.
Aquela casa parecia isolada do mundo. E, de certa forma, também de si mesma.
Ela não tinha para onde ir. Além disso, voltar significava enfrentar o pai, Verônica, Margaret com aquele ar de triunfo e a ira de Marco, cada dia mais possessivo.
Desceu do carro de cabeça baixa, pisando nas pedras frias. Poderia ir a pé? Pedir socorro? A mente era um caos completo.
Do alto do segundo andar, Dante a observava indecisa, os pés fincados no chão, como se não pertencessem a lugar algum.
Ele curvou os lábios num sorriso discreto e desceu as escadas em direção à cozinha.
Quando chegou lá, percebeu tudo limpo, em ordem. Um leve s