Dante se aproximou mais, tão perto que podia sentir o corpo dela tremendo sutilmente.
O perfume suave que vinha dele, misturado ao frescor da loção pós-banho, a envolveu como uma vertigem.
Angeline baixou os olhos, o peito dele estava tão próximo que ela mal conseguia respirar.
— Eu... eu não fiz nada, é só que... Ela tentava buscar as palavras, perdida.
— Seu noivo? Dante interrompeu, a voz baixa e firme. — Você não disse a ele que estava trabalhando aqui?
A pergunta direta, a fez recobrar os sentidos.
Por dentro, um turbilhão, irritação, vergonha e raiva de si mesma por ter perdido o controle perto dele. Mais até do que pela aparição repentina de Marco.
Angeline se virou, tentando se recompor, enquanto ele entrava no banheiro.
— Preciso ir... Murmurou, a voz embargada entre o medo e a ansiedade.
— Espere. Dante saiu do banheiro vestindo uma calça jeans, a camiseta preta ainda nas mãos. — Vou verificar se ele ainda está por perto.
Vestiu a camisa enquanto andava até a port