A palavra ecoou dentro do carro, densa e definitiva.
— Estou? Ela repetiu, incrédula.
Angeline ficou alguns segundos em silêncio, tentando assimilar o que ouvira. Então, sem pensar, levou a mão à maçaneta.
— Você enlouqueceu! Gritou, tentando abrir a porta.
Dante imediatamente reduziu a velocidade, mas não olhou para ela. Apenas murmurou, a voz fria e controlada:
— Se abrir essa porta em movimento, vai se machucar. E eu não pretendo passar o dia em um hospital por sua causa.
— Você é um idiota! Rebateu, o rosto corado de raiva. — Quem é você? Por que sempre aparece onde estou? Está me seguindo? Está a mando de Marco?
Dante respirou fundo, os dedos firmes no volante. — Até onde eu sei, sua vida estava em risco. E, se eu não tivesse aparecido, agora provavelmente estaria chorando nas escadas do hotel... ou pior.
Angeline o olhou, os olhos brilhando de indignação. — Isso não te dá o direito de decidir por mim! De me tratar como prisioneira!
Ele finalmente virou o rosto em sua direção. O