Enquanto isso, Henrico analisava os arquivos que Paolo lhe havia entregue, sentado diante da mesa, os olhos atentos a cada detalhe. Do lado de fora, Paolo dava ordens rápidas aos homens, mas sua atenção estava voltada para a reação de Henrico. Ele aguardava a decisão dele.
Naquele mesmo instante, Glauco repousava deitado com Amália nos braços, o corpo dela ainda colado ao seu. O silêncio do quarto foi quebrado pelo som do telefone vibrando sobre a mesa de cabeceira. Amália ergueu levemente a cabeça, fitando-o com curiosidade e apreensão. Ela sabia que ele esperava por aquela chamada.
— O que vai fazer? Perguntou, a voz baixa, insegura, temendo ser mal interpretada. Não falava do negócio em si, mas de Henrico.
Glauco acariciou o rosto dela, firmando os olhos nos dela antes de beijar-lhe os lábios com doçura.
— Não se preocupe. Vou fazer apenas o que for preciso.
Ele também estava ansioso. Não queria magoá-la, mas havia coisas das quais não podia escapar. Ainda assim, dera a Henrico uma