No andar de cima, Glauco abriu os olhos. Viu a cama vazia. E se levantou num salto e saiu pelo corredor apressado, o coração batendo forte.
— Amália? Chamou do alto da escada, descendo às pressas.
A viu surgir da sala de jantar, com um pão italiano nas mãos.
— Estou aqui! Disse, um pouco assustada. — O que foi?
— Nada. Volte ao que estava fazendo. Respondeu, aliviado, mas sem admitir. Observou-a se afastar. As pernas dela ainda tremiam.
Permaneceu parado por instantes antes de retornar ao quarto para tomar banho.
Quando desceu, a mesa estava posta. Bolo, doces, frutas. Tudo feito por ela.
— Que horas você acordou? Perguntou, curioso.
— Não sei... já faz um tempo. Disse, tranquila.
— Você se lembra de ontem, não é? Perguntou, puxando a cadeira para ela.
Amália hesitou.
— Por que não lembraria?
— Tome café comigo. Você bebeu e...
— Você me fez dançar. Me fez uma proposta: se eu cumprir minha parte, você cancelará minha dívida. Disse, sentando-se com firmeza.
— Não! Não foi bem assim! Gl