Giovanni
A sala era austera, com paredes escuras e poucas janelas, onde a luz entrava apenas para iluminar os rostos sérios à mesa. Eu e Salvatore estávamos lado a lado, frente a frente com os chefes das quatro famílias mais poderosas da Sicília: os Romano, os Esposito, os Caruso e os Greco — cada um com sua história de sangue e poder, cada um guardando suas próprias ambições.
A pauta era clara: a ameaça dos russos que tentavam ressurgir, tentando retomar o controle de áreas que, há anos, eram território sagrado para nós.
— Não podemos permitir que os russos voltem a pisar na nossa terra — declarou Don Romano, a voz grave, cheia de autoridade.
Don Es