A voz da humana

O salão principal da mansão estava carregado de tensão. O ar parecia denso demais, como se cada respiração custasse esforço. Os irmãos Arthur e Apolo se mantinham lado a lado, firmes, tentando transmitir autoridade diante dos visitantes indesejados. Amara, por outro lado, sentia-se frágil, como uma flor prestes a ser esmagada pelo peso de forças muito maiores do que ela.

Os príncipes Benjamin e Bernardo, herdeiros do trono dos lobos, ocupavam os lugares mais altos à mesa. Suas presenças dominavam o ambiente, embora de forma opressiva. Eva, a bruxa, permanecia encostada na parede, com os olhos verdes faiscando um brilho misterioso, como se já soubesse o que estava prestes a acontecer.

E então, foi Michael quem quebrou o silêncio. O humano caminhou até o centro da sala com passos firmes, o olhar sereno, mas carregado de autoridade. Ele não tinha a imponência física dos lobos nem o magnetismo sobrenatural da bruxa, mas sua voz trazia um peso diferente: o peso da razão.

— Viemos até aqui
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