CAPÍTULO 4

Eu tinha palavras o suficiente pra falar algumas verdades pro Thomas o caminho inteiro, mas optei por ficar em silêncio pra não correr o risco de perder tudo aquilo que ele havia acabado de me prometer, eu também precisava ganhar tempo pra regular a minha respiração depois de imaginar ele entre as minhas pernas.

Eu realmente nunca estive com um homem, porque sempre acreditei que a minha virgindade fosse importante o suficiente pra não entregar ela de bandeja pra qualquer um, mas se ela fosse me dar uma vida confortável e liberdade depois de colocar uma criança no mundo, então eu a daria pro Thomas com a maior facilidade.

— No que você está pensando? Você se manteve em silêncio desde que...

Eu não deixei ele terminar de falar e o interrompi, ele precisava saber quem era a garota que ele chamaria de esposa pelos próximos meses.

— Desde que fiquei imaginando você entre as minhas pernas. Completei.

Ele me encarou com os olhos faiscantes, como se admitir aquilo em voz alta fosse algo inesperado, era como se ele estivesse surpreso com a minha ousadia.

— O que foi? Você nunca ouviu uma mulher falar de maneira tão aberta sobre esse assunto?

— Sim, de uma mulher sim, mas nunca de uma virgem.

— O fato de eu ser virgem não me impossibilita de ter esse tipo de pensamentos, Thomas.

— Como você consegue falar de forma tão natural sobre isso com alguém que acabou de conhecer?

— Teoricamente você é meu dono, a minha virgindade será sua, você precisa me conhecer antes de tirar a minha roupa e me foder.

O pau dele ficou duro instantaneamente, como se as minhas palavras tivessem plantado nele tesão, e eu não perderia a oportunidade de brincar com a cara dele naquele momento.

— E então? Vai aproveitar pra me comer agora ou vai esperar a gente chegar na minha futura casa?

Os olhos dele ficaram vidrados em mim, mas o rosto dele endureceu como se ele estivesse tentando esconder algo, talvez os sentimentos.

— Já que é assim querida Bia, se você não vê problema nenhum em gritar dentro de um carro na presença do motorista, então tire a roupa completamente pra mim.

Eu paralisei, realmente eu não estava esperando que ele fosse tomar aquela atitude ou me pedir algo assim.

— É melhor chegarmos em casa.

— Não, tire a roupa agora.

— Thomas, eu estava só brincando.

— Mas eu não, nesse momento eu estou falando muito sério.

— De jeito nenhum eu vou tirar a roupa dentro desse carro.

Ele segurou o meu queixo e parecia que ele iria me devorar naquele momento.

— Então nunca mais abra a boca pra insinuar algo que você não é capaz de fazer, deu pra entender?

Eu segurei o pulso dele e fiz ele soltar o meu queixo.

— Você ficou com tanta raiva por isso, ou foi porque eu consegui te deixar duro sem você nem ao menos tocar em mim?

— Pare o carro.

Ele falou pro motorista de forma autoritária, eu olhei pro lado e vi que estávamos em uma estrada deserta.

— Porque nós paramos aqui?

Perguntei assustada.

Ele ignorou a minha pergunta e mandou o motorista descer e dar um tempo pra gente.

Quando o motorista desceu e se afastou, o Thomas avançou em mim e rasgou a minha blusa, deixando os meus peitos completamente descobertos, foi um movimento tão rápido que a minha primeira atitude foi cobrir os peitos com as mãos.

— Você está louco?

— Tire as mãos deles.

— Não, eu não vou tirar, como eu vou continuar nesse carro? O motorista vai voltar e irá me ver desse jeito.

Falei furiosa.

— Eu mandei você tirar as mãos daí, e essa sua rebeldia trará consequências piores.

Diante das palavras ameaçadoras dele, eu descobri os meus peitos, e ele os encarou com luxúria, o pau dele estava prestes a pular pra fora da roupa, e por alguma razão eu senti a minha calcinha ficar úmida.

— Sente-se aqui no meu colo, de frente pra mim.

— O que você vai fazer?

Perguntei com a voz quase inaudível, era como se eu estivesse com dificuldades de pronunciar as palavras.

— Obedeça.

Eu então subi em cima dele, sentindo o pau dele roçar na minha calcinha, o fato de eu estar de saia tornou aquele momento completamente excitante pra mim.

Ele me encarou com um fogo que parecia me consumir, e me deu uma vontade absurda de beijá-lo, mas eu não tive coragem, apesar dos lábios dele estarem bem próximos dos meus.

— Você acha que pode brincar com um homem como eu, garota?

Antes que eu pudesse responder algo, ele segurou os meus peitos, e colocou um deles na boca, aquela era a primeira vez que um homem me tocava daquela forma, e sentir a língua dele quente nos meus bicos fez a minha buceta pulsar, eu senti vontade de me esfregar no pau dele, e os meus movimentos foram involuntários, quanto mais ele chupava os meus peitos, mas eu me movimentava, e inesperadamente um pequeno gemido saiu dos meus lábios, e ele acabou me abandonando.

— Pronto, saia de cima de mim e volte pro seu canto.

— O quê?

— Foi isso mesmo que você ouviu, saia de cima de mim.

— Você está falando sério?

Perguntei completamente frustrada.

— Sim, nunca falei tão sério em toda a minha vida.

Eu então saí de cima dele sentindo a minha calcinha completamente molhada, e quando eu olhei pra calça dele, vi que o meu líquido havia molhado a roupa dele também, ele olhou pro mesmo local que eu e depois me encarou...

— É isso o que acontece quando você atiça o desejo de alguém em um lugar inapropriado garota, da próxima vez, pense muito bem nas suas palavras antes de pronunciá-las.

Naquele momento eu senti uma raiva absurda me invadir, e cheguei a conclusão de que eu estava prestes a me casar com um homem completamente vingativo.

— Seu idiota!

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