CAPÍTULO 22

BIA

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Eu não achei que o Thomas fosse levar o meu atrevimento tão a sério. Na verdade, se eu for honesta comigo mesma, eu torci para que ele levasse. Torci porque, naquele momento, enquanto meu corpo reagia ao toque dele de uma forma que eu não conseguia controlar, uma parte ingênua de mim quis acreditar que aquilo ultrapassava limites que não estavam escritos em contrato algum. Foi uma esperança boba, silenciosa, quase vergonhosa. Mas existiu.

Ainda assim, houve uma linha muito clara e cruel, separando o instante em que eu gemia, entregue, vulnerável, do momento em que ele me puxou de volta à realidade com palavras frias. Palavras que não deixavam margem para interpretação. Aquilo não passava de um acordo. Um arranjo conveniente. Um teatro bem ensaiado.

Parte de mim imaginou, enquanto ele me tocava e fazia meu corpo reagir de maneiras que eu jamais tinha experimentado, que aquilo poderia ser mais do que um contrato.

Não porque eu estivesse apaixonada, isso seria exagero, não havia
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