CAPÍTULO 23

Aquilo não era uma casa.

Era uma mansão.

Senti meu corpo enrijecer enquanto caminhava até a entrada principal que era longa, ladeado por jardins perfeitamente aparados, com arbustos geométricos, fontes discretas e árvores altas que pareciam escolhidas uma a uma para compor aquele cenário de riqueza silenciosa.

A fachada era imponente, em tons claros, com colunas largas sustentando uma varanda enorme. Janelas altas, todas iluminadas, refletiam um tipo de poder que não precisava gritar para ser notado. Era o tipo de lugar que impunha respeito antes mesmo de alguém abrir a porta.

Olhei para Thomas instintivamente, como se ele fosse meu único ponto de apoio naquele território desconhecido. Foi então que ele fez algo que me pegou completamente desprevenida: segurou a minha mão e entrelaçou os dedos nos meus.

Meu coração deu um salto confuso.

Eu não entendi aquele gesto. Teoricamente, nós iríamos fingir que ainda estávamos nos conhecendo. Um acordo discreto, controlado. Um teatro calculado
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