Do lado de fora, o segurança de Laerte testava chave por chave, até perder a paciência. Não queria fazer barulho, mas o estrago já estava feito.
— Afaste-se, senhor. Pediu, e arrombou a porta com dois chutes certeiros.
— Vamos! Gritou, ajudando Laerte a sair.
Pelos corredores, os outros homens do grupo já haviam imobilizado alguns seguranças, mas do outro lado surgiram reforços, vestidos de maneira idêntica, agora armados com pistolas e armas de choque.
Sem pensar, os homens de Laerte pegaram as armas dos seguranças caídos e começaram a correr para a direção oposta.
Os seguranças não podiam atirar ali, a ordem era evitar chamar mais atenção. Os corredores se sucediam: azul, amarelo... as cores vibrantes confundiam a visão e dificultavam a orientação. Tentaram seguir as listras no chão, que teoricamente levavam à cozinha, mas elas terminavam abruptamente em um corredor iluminado por luz branca intensa.
Atrás deles, os seguranças do lugar, aceleravam os passos e pelo ponto, ped