— Vamos deixar a carruagem e seguir a pé. — sugeri ao príncipe, fitando a estrada adiante com atenção. — É mais discreto. Não sei o que nos espera em Ruyven.
Noctis franziu o cenho por um breve instante, observando a paisagem lá fora pela pequena janela. As árvores estavam mais densas, e o caminho à frente parecia menos utilizado, com galhos cruzando a estrada como se a natureza tentasse impedir a passagem.
— Você acha que é perigoso? — ele perguntou, com a voz baixa, mas firme.
— Eu sei que é. — respondi, puxando a aba da blusa para ajustar melhor o colar escondido. — Há algo no ar… uma pressão constante. Desde que deixei Altheya, tenho sentido como se… estivéssemos sendo observados. E o amuleto sente também. — toquei o peito, sentindo o leve calor sob a roupa. — Ele pulsa como um aviso.
— Então não vamos arriscar. — disse ele, batendo duas vezes na lateral da carruagem.
Os condutores pararam com um tranco leve, e em poucos minutos já estávamos do lado de fora. O vento segu