capítulo 16

Voltamos para o carro de mãos dadas, ainda rindo de algo bobo que Leo disse sobre o garçom ter cara de quem invadia casamentos nas horas vagas. A noite está fresca, e o vento bagunça meus cabelos, mas eu não me importo. Nada pode estragar essa sensação de leveza, essa felicidade que pulsa em cada batida do meu coração.

Leo abre a porta para mim, fazendo uma reverência exagerada.

— Sua carruagem, princesa.

Entro no carro rindo, ajeitando o vestido sobre as pernas enquanto ele dá a volta e se acomoda no banco do motorista.

— Sabe que você vai ter que manter esse padrão de cavalheirismo para sempre, né? — brinco.

Ele liga o carro e lança um olhar de canto, com um sorriso travesso.

— Sempre? Caramba... pensei que tivesse direito a pelo menos um dia de folga por ano.

— Nem pensar — respondo, fingindo seriedade. — Contrato vitalício.

— Então é melhor eu caprichar — diz, levando minha mão até seus lábios e beijando de leve meus dedos.

O gesto me desmonta de um jeito tão completo que preciso
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