Três meses.
Já se passaram três meses desde o nosso primeiro jantar, aquele em que Leo me fez rir tanto que senti minhas bochechas doerem, aquele em que ele segurou minha mão como se já soubesse que não iria mais soltar.
Desde então, tem sido nós dois contra o mundo. Ou pelo menos, era o que eu acreditava.
Esses meses passaram voando. No começo, cada dia parecia um mergulho no desconhecido, mas logo viraram rotina, uma rotina boa, daquelas que aquecem o peito só de lembrar. Leo se tornou parte de tudo: do meu café da manhã bagunçado, das minhas mensagens aleatórias no meio da tarde, dos meus sorrisos sem motivo. E eu me tornei parte dele também, mesmo sem entender exatamente como.
Às vezes acordamos juntos e rimos de coisas idiotas. Às vezes discutimos sobre qual pizza pedir. Às vezes ficamos apenas em silêncio, dividindo o mesmo espaço, e mesmo assim parece o suficiente.
Leo é a minha casa.
Pelo menos, era o que eu pensava.
Hoje é um sábado qualquer. O dia está quente, e Leo sugeriu