Nick se despediu de mim com um sorriso gentil, como se quisesse passar confiança mesmo quando percebia minha inquietação.
— Melhoras para sua filha. Se precisar de alguma coisa... qualquer coisa, me ligue. — disse ele.
— Obrigada, Nick.
Ele se afastou pelo corredor iluminado pelas lâmpadas frias do hospital. Eu acompanhei seus passos até sumirem na curva, enquanto sentia o olhar de Matt grudado em mim.
Quando virei novamente, Matt ainda estava parado, imóvel, os olhos fixos em mim. O silêncio dele pesava, como um chumbo. Era como se o ar tivesse ficado denso, difícil de respirar.
— Você tem uma filha? — A pergunta veio sem rodeios, direta, e meu coração disparou.
Por um instante, não consegui responder. A boca ficou seca, as mãos frias. Mas não havia como negar, não naquela altura.
— Sim… eu tenho. — Minha voz saiu trêmula, quase inaudível.
Senti a pressão aumentar no peito, então tentei mudar de assunto antes que ele pudesse fazer novas perguntas.
— E você? O q