Um grande empresário de uma emissora de televisão quer um herdeiro, Gael Stone é filho de uma grande artista de Hollywood e está sendo pressionado pela sua mãe a ter um herdeiro. Em um encontro a cegas, Gael conhece Camille Cooper, que sofre com a pressão da família por ser a irmã mais velha e ainda não ter uma família. Ambos têm um objetivo: Ter um filho. Os obstáculos? A própria família e o sucesso da vida profissional que cada um tem. Para satisfazer suas famílias, ambos decidem ter um acordo: um filho, mas não estarão juntos. Mas com o tempo as coisas mudam, Alana precisa de um namorado de mentirinha e Gael, tendo a confirmação que Alana está gravidez, está disposto a fazer qualquer coisa para cuidar sua mais nova família.
Ler maisCamille Cooper
A calmaria desse lugar é perfeita. O vento passando pelas árvores traz uma sensação de tranquilidade, longe da cidade agitada. As energias renovam completamente, é bom estar em meio à natureza. Uma vida corrida e estresse constante, meu conselho sempre será se refugiar na natureza. O ar puro preenche meus pulmões e consigo me acalmar quase que instantaneamente. A casa de campo é usada mais para juntar toda a família, sendo um lugar grande ficar sozinha seria maravilhoso, mas medonho. Um barulho que ouvisse estaria ligando para a polícia. Ok, posso ser boa no que trabalho e causar medo em muitos, mas sozinha nessa casa não fico. — Tia, tia, tia! — Minha sobrinha corre na minha direção. — Para você. A caçula das crianças me entrega uma flor. Sorri para ela, beijando seu rosto. — Muito obrigada, meu amor. Ela sorri e volta a correr com as outras crianças. No total de dez crianças, minha família é bem grande. Esse lugar sempre será o preferido para as crianças, na minha infância fazemos tantas brincadeiras que nem com o passar dos anos as telas conseguiriam afastar as crianças desse lugar. Minha irmã, a Lara, tem dois filhos. Um menino de sete anos e uma menina de cinco anos. Ela abriu a fábrica com seus vinte anos, casou cedo e tem uma linda família. Porém, o meu tormento começou aí. Amo muito a minha irmã e quero que seja muito feliz, e o fato dela construir sua família antes de mim não deveria ser um tormento para mim se não fosse a pressão da minha família. Lara é dois anos mais nova que eu e por ser mais velha vivem me questionando quando vou casar e ter os meus filhos. É como se a vida dela fosse completa e a minha vazia. Não é que não queria ter, mas com as desilusões amorosa e tendo mais sucesso no meu trabalho decidi focar minha energia no que estava dando certo. Hoje sou uma das maiores consultoras financeiras, trabalhando com empresas de grande porte e as finanças pessoais de pessoas que deixam minha conta bancária bem gorda. Sou boa nisso, infelizmente o fato de não ter filhos parece não ser nada. Dinheiro não é tudo, reconheço. Mas é bom tê-lo, principalmente ao ter filhos. E hoje sei que nada faltaria para ele, minha família nunca foi pobre, temos uma situação boa, mas foi com os anos que tudo melhorou. Meu pai sempre nos incentivou para estudar e Lara se tornou uma ótima advogada cível, me formei em contabilidade e algumas aulas de direto porque o Sr. Cooper queria ter filhas advogadas. Acredito que não ter uma família e netos para ele baba, foi sua decepção comigo. — Camille? — Olho para trás vendo Lara, me levanto indo até ela. — Tudo bem? — Sim, mamãe está reunindo a família na sala. — Sorri. — Tenho um comunicado. Seguro suas mãos. — É o que estou pensando? Lara comentou que estava querendo se mudar de Los Angeles. Nossos pais ficariam arrasados, amam mais os netos. São vovôs coruja e não escondem isso, acho linda a relação deles com os meus sobrinhos. — Vem, saberá com todos. Caminhamos juntas para a sala, tias e tios, primos e primas, e nossos avós estão presentes. Lara e eu nos parecemos fisicamente, ambas com cabelo preto e longo, ela conseguindo ser mais branca que eu. Sou uns dez centímetros mais alta que minha irmã. A expectativa da minha mãe, Íris, pode ser vista de longe. Meu coração aperta. Não quero vê-la triste quando Lara anunciar que estaria indo embora de Los Angeles, elas moram uns trinta minutos uma da outra e meus pais já acham um absurdo. Confesso que preferi ficar um pouco mais longe, já que recebo as ligações das reclamações de minha mãe. Imagina morar perto. Íris e Bruno estão sentados lado a lado, fico em pé atrás deles. É bom está por perto e preparar o melhor argumento para ajudar minha irmã na sua decisão. Pelo que sei eles não têm desavenças na criação das crianças, mas Lara é bem paparicada pelos nossos pais e talvez queira mais independência com seus filhos. Na frente de todos, Lara segura a mão de Benício, o seu marido. Em uma troca de olhares, ela sorri e diz: — Seremos papais de novo! — Gritam juntos. Minha alma parece sair do meu corpo. Todos gritam de alegria e começam a falar ao mesmo tempo, seguro no encosto do sofá que meus pais estavam sentados em busca de equilíbrio. Uma das minhas primas esbarra em mim no seu momento de euforia, tendo sido preciso segurar com mais força no sofá. Fico sem reação, outra gravidez não era o que esperava já que Lara fazia questão de me dizer sempre que estava tentando engravidar. Mais um bebê. Minha irmã terá mais um filho. Lara coloca a mão na barriga, sorridente por ter todos ao seu redor. — Estamos com três meses, eu iria esperar, sabe? Mas a família está toda junta… Precisei contar! — Pisco algumas vezes. Lara me olha. — Irmã? Está feliz? Sorri, acredito que tenha saído uma careta. — É claro! Meus parabéns. — Quem sabe agora Camille não se inspira para fazer um. — Alguém fala. Braço meu próprio corpo. — Nem namorar ela namora. — Deve ser lésbica e não quer contar para a família. — Mesmo que seja! Dar para adotar uma criança, gente. Em meio aos comentários desagradáveis, subi para meu quarto. Lara sempre lidou muito bem ao receber a atenção dos outros, não sentiram a minha falta. Fecho a porta do quarto com mais força do que pretendia. Toda minha calmaria não existe mais e tenho vontade de ir embora, porque sei como serão minhas próximas horas nesta casa. Pego meu celular e ligo para minha melhor amiga e mesmo não sendo formada em psicologia, ela é minha psicóloga. Conto as últimas notícias. — Pelo amor de Deus! Sua irmã não tem televisão em casa não? — Lorena resmunga irritada no outro lado da linha. — Sinceramente acho que faz de propósito… — Lorena… — É sério! Ela só não faz um filho por ano, porque deve ter conversado com médico sobre seu corpo. Ai, eu não aguento com um. Brendon! Sai daí agora ou vou chamar seu pai. — Afasto o celular do ouvido quando ela grita. — Jesus! Vou mandar vocês dois para casa da minha sogra, isso sim. A sogra dela mora no Brasil. Sorri, Brendon é uma criança incrível. Tem seus seis anos e é meu afilhado. Infelizmente Lorena mora com sua família na Flórida e eu em Los Angeles. A maioria dos meus compromissos passa bem longe de lá. Minha irmã sempre foi muito focada em manter o corpo e tem uma facilidade imensa ao voltar com o corpo normal depois de ter o bebê. Causando inveja em muitos na família, estamos todos juntos, mas não significa que não tenha fofoca um do outros. Eu sendo o ponto alvo diversas vezes, não que me importe. — Ela gosta de fazer um evento e você sabe disso! Lara não podia falar só entre você e seus pais? Não! Tinha que ser com a família toda, porque sabe bem a pressão que você recebe. Encosto na parede perto da janela, vendo a família reunida no quintal. — Ela não faz isso de propósito. — Falo em defesa da minha irmã. — Camille, você só é ingênua demais quando o assunto é sua irmã. Com os outros é toda desconfiada. — suspira. — E agora? Sabe que durante a gravidez a dor de cabeça com sua família é maior. Hum, já sei! Você bem que podia sair com o padrinho do Brendon. Ele voltou a morar em Los Angeles, e sabe que ele costuma ver mais o afilhado do que você. Quem sabe os dois juntos, você não passa a vim mais vezes. — Ui, que indireta. — Bem direta! — E recebida. — Rimos. Lembro do vagamente do padrinho do Brendon, ele foi escolhido para ser o padrinho dois anos depois do nascimento do nosso pequeno. É melhor amigo do Ronaldo, pai do Brendon. Não lembro do rosto dele, o que me faz querer ir agora mesmo ver meu afilhado. Nossa, sou uma péssima madrinha! — Olha, não pense muito. Cuidarei de tudo, dê essa chance. — Lorena insiste. Vocês não são muito diferentes um do outro, acredite. Ele também está a fim de conhecer alguém, talvez esse seja o momento certo e a hora certa. É, talvez ela tenha razão. Quais são as chances de dá errado? Se dê, temos opções como um contrato.Gael Stone4 anos depoisOlho de baixo da mesa e nada, corro até a área da piscina e graças a Deus, não encontro a minha princesa por lá. Camille vai me matar se souber que perdi a Nancy, eu pisquei e ela simplesmente sumiu, Ok, precisei atender uma ligação, mas pedi para que ela continuasse sentada no sofá comendo as suas frutas. Apenas olhei para outra direção e atendi a ligação.Cinco minutos depois, apenas cinco minutos, a menininha dos cabelos escuros sumiu.Jesus amado! Corro pela casa em busca da minha filha, sutilmente perguntava para um funcionário e outro se havia visto Nancy. Não quero fazer alarde e esses fofoqueiros ir contar para Camille. Meu celular toca em meu bolso, ignoro. Se não tivesse atendido a última ligação, não teria perdido a minha filha.Subi as escadas, as pressas e suspiro, ela não sobe as escadas porque tem medo. Nash colocou medo na irmã para que ela não tentasse subir sozinha, ainda olho o quarto da minha filha na esperança de que alguém a tenha colocad
Camille CooperNash sorri e se estica em meu colo, Gael faz careta e se afastar, colocando a mão no nariz. Diferente do pai da criança, não tenho chance de me afastar, já que quem soltou a bomba está no meu colo. O cheio não parece incomodar em cada Nash e não se sente nenhum pouco culpado, mas para os outros presentes é difícil ignorar o cheiro.— Meu Deus, como um serzinho tão pequeno consegue fazer um estrago desse. — Gael arregala os olhos e vai para o corredor.Tento não ri, porque estou prendendo a respiração, mas infelizmente não conseguir. A risada venceu, ri e, ao mesmo tempo, sentir o cheiro do cocô do Nash não é nada fácil.— Droga, Gael! — Brigo com ele.Gael ri.— Deveria ter colocado naquele contrato que você ficaria responsável pela troca das bombas do Nash, quando apareceu na minha casa.Dou um olhar superior.— Eu já amamento, você que troque ele.— Ah, não Camille. — Choraminga. — Esse parece pior que ontem.— Gael, bruto de um homem desse chorando para trocar o filh
Camille CooperOlho para a casa que frequentei muitas vezes. Onde acreditava que estava tudo bem e na perfeita paz, Lara e Benicio eram meros personagens na frente dos outros. E o pior que faziam um papel incrível. Quando alguém nos decepciona ou faz algo que não esperamos, começamos a ver tudo com outros olhos e é como se os sentimentos e pensamentos bons nunca tivessem acontecido.Alguns costumam insistir na mesma pessoa.Lara insiste no Benicio, é como se fosse o único a aceitá-la como é. Então não pode perder. Viu o pior de si e continuou lá. — Vou falar com ela sozinha.Gael nada contente, apoia o cotovelo na porta e a cabeça na mão.— Imaginei.Sorri para ele e o beijei, antes de sair do carro. A cada passo o sentimento não muda, como se não reconhece mais o lugar, mas sei que minha irmã mora aqui há anos. Nesse horário as crianças estariam na escola. Dou duas batidas nas portas, meus pais confirmaram que Lara estaria em casa.Ouço seus passos firmes e sons dos saltos, algo que
Camille Cooper— Acredito que ele vá dormir a noite toda. — Gael puxa a coberta para deitar. — Você falou o mesmo ontem. — Fecho o livro e coloco na comoda ao lado da cama.— Mas dessa vez estou mais confiante, acredite.Me seguro para não rir, Nash pode ser uma criança clama, mas é normal como qualquer outra. Perderemos nosso sono durante a madrugada como os outros pais, o meu sono é tão leve que Nash suspira alto, já quero levantar e ver se ele está bem.— Se você diz.Gael apaga as luzes, a parte boa é está nos seus braços, sendo colhida por ele e mesmo não estando frio fico quentinha. Meu corpo está sensível reagindo a tudo facilmente. Não sei se me tornei uma carente, mas a cada vez que sou mimada por alguém fico toda bobinha.— Bruno e eu somos na casa da Lara hoje. — Gael passa seus dedos pelo meu cabelo.— E como foram recebidos?— Se seus sobrinhos não tivessem presentes, seria provavelmente com um vaso na cabeça.Ri. Não deveria, mas ri.— Nunca a vi perder o controle desse
Camille CooperA vida pode ser uma caixinha de surpresas, eu diria que são várias caixinhas e que não temos controle de nenhumas. A frase que diz: Deus está no controle. Faz todo sentido para mim, depois do pronunciamento de Marisa sobre seu neto ter chegado ao mundo, as coisas não ficaram tranquilas, mas muitas pessoas respeitaram nosso espaço.O número de funcionários do hospital que tinha acesso a nossa família foi reduzido. Demorou, mas Gael descobriu a enfermeira que divulgou a informação do nosso filho. É a mesma no berçário quando Gael foi ver nosso filho na primeira vez, ri quando me contou. Se soubéssemos que ela faria tal coisa, Gael e os outros pais deveriam ter invadido o berçário e pego seus filhos.Vendendo as fotos e vídeos de Nash, a enfermeira conseguiu mais de duzentos mil dólares. Nesse momento está na cadeia. A saída do hospital não foi nada fácil, era difícil conseguir qualquer informação da vida pessoal da Marisa e as pessoas ansiava por qualquer coisa que conseg
Gael StoneNunca fui um homem agressivo. Com toda certeza não quero que Camille e Nash me veja assim, mas tenho total certeza que por eles faria qualquer coisa. Absolutamente qualquer coisa, então me perco. Cuido para acertar várias partes do seu corpo, mas não em seu rosto. Ele tem que está em sã. Tem que sentir tudo. E tem que ter a boca no lugar para poder confessar para polícia o que fez.Meu corpo é segurado por trás e a pessoa precisa fazer uma grande força para consegui me tirar de cima de Benicio. Iris e Lara gritam desesperadas, implorando para que Bruno me tirasse de perto do Benicio. Ele consegue, com muito sacrífico consegue.Passo a costa da mão na testa secando o suor, ofegante vejo Lara correndo para o socorro do marido. Ouço o som da ambulância.— Gael é melhor você…— Vocês nunca mereceram ela. — Interrompi Bruno. Todos me olham. — Percebem o inferno que fizeram na vida da Camille, quando deveriam ser o porto seguro, ser o motivo de felicidade.— Olha, só garoto…— Nã
Último capítulo